Você está procurando o quê? Acho que é ficar com alguém. Se o problema é timidez: sai dessa. Não há mais motivo, porque isso é coisa do passado.

Agora existem até manuais para ensinar como se dar bem na paquera. De acordo com alguns psicólogos, especialistas em sexualidade da pessoa com deficiência, paquerar é arriscar conhecer gente nova; uma boa forma de exercitar a quebra de preconceitos. “Qualquer lugar é perfeito. Mas é sempre bom ser curioso e prestar atenção às perguntas e respostas da outra pessoa, não se esquecendo do bom humor, do incentivo, e do caminhar, sem definir logo sua intenção. Se aproximar devagar, mas não ficar parado”. Depois de tomar coragem de partir para a conquista, ainda bate aquelas dúvidas? Onde paquerar? Qual o limite da investida? Tomo umas cervejas ou vou de ‘cara limpa’? O que fazer depois de levar um fora? Como diz meus amigos. No entanto será que alguns goles de bebida alcólica resolveriam o meu medo? Claro que não! Depois como eu iria enfrentar a realidade no dia seguinte. Levando em conta que o medo, bem trabalhado, é sinônimo de prudência. Porém caretice à parte, timidez e descaramento não combinam com drogas e álcool; porque tiram a pessoa de se, da sua personalidade verdadeira. Cometer erros é inevitável, quando as coisas não vão bem dentro da gente. “Temer a exclusão ou a rejeição faz parte do jogo, mas não deve se tornar regra”.

Portanto use sempre o bom senso, corra atráz de sua paquera. Saibam que a deficiência não pode ser tratada como desculpa para não rolar o clima. Pois bem, o feminismo, a chamada liberdade sexual, a massificação do erotismo, entre outros fatores influenciaram a 'arte de se aproximar das pessoas '. Tudo faz parte de um ritual coletivo. Tornam a grande onda de aceitação, da ‘não-privacidade’,não necessariamente imoral, obsceno. Sendo assim tratando esclusivamente da paquera mais moderna. Portanto falar sobre sexo durante muito tempo foi considerado um tabu.

Imagine falar sobre a sexualidade de pessoas com deficiência era mais ainda complexo. Entretanto, a partir da última década, este tema começou a receber bastante atenção tanto nos meios clínicos quanto acadêmicos. De fato, é raro hoje em dia no congresso, encontro, ou reunião de Educação Especial em que a questão ‘sexualidade e deficiência’ não seja abordada.

É certo que devemos manter sempre a chama acesa. Ainda que teoricamente a juventude, com suas necessidades de descobertas, seja a fase mais propícia para a paquera e a descoberta do sexo. Por fim pessoas que tem deficiência física, visual, auditiva, intelectual, múltipla e/ou surdocegueira, sejam elas: jovens; idosas; gestantes; obesas; casais homossexuais e/ou heterossexuais; de várias etnias e classes sociais. Demostrando assim uma possibilidade de democratização do prazer, uma igualdade de direitos, sendo assim a sexualidade faz parte da vida de qualquer ser humano, seja uma pessoa com deficiência ou não. Ela vai além do prazer, que é apenas seu componente biológico. “É muito mais do que simplesmente ter um corpo desenvolvido ou em desenvolvimento, apto para procriar e apresentar desejos sexuais, na verdade, uma condição biológica (e não estética.). É claro que estas pessoas têm todo o direito de encontrar sua sexualidade e enfrentar as diferenças, que não é fácil.

Dekson Queiroz, Dsterronline
26 Nov 2011

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