Imagem ilustrativa |
Em uma viajem que fiz a Patos no Sertão
Paraibano, ao passar pelo centro comercial notei as pessoas mais preocupadas em
comprar e comprar. Observei também que às lojas investem nas promoções do mês
de Novembro por ser próximo a Dezembro que comemora o Natal.
Para
atrair o consumidor a todo custo, bombardeiam para todos os lados propagandas
de descontos de até 50% avista. Certamente as pessoas que ali se encontravam
sabiam do que estava acontecendo, por visualizar as propagandas. Por não ter a
visão encontrei dificuldades para descobrir de que se tratava. Acredito que você
que não estava lá,também estão curiosos para saber do que estou falando,
acertei? De fato, se tratava de uma das inúmeras lojas que expõe suas
divulgações nas calçadas, sem si quer preocupar-se com os que trafegam.
Em sua caminhada
pelas ruas do comercio um deficiente estava preste a esbarra em uma das placas
de propaganda, mas o que chamou mais atenção foi à falta de ação das pessoas
que ali passavam que poderiam evitar que ele embarrasse. É certo que os
lojistas devem fazer suas divulgações utilizando placas, banes alto-falantes,
fodes, panfletos, televisão, rádio, internet entre outros meios de publicidade.
Por outro lado o marketing muitas vezes não quer saber do que estar produzindo,
visando apenas o lucro fácil como também a venda. De forma não pensada criam meios
de chamar atenção dos consumidores, chegam a colocar as pessoas em situações desagradáveis,
provocando acidentes ou incidentes. Qual a relação que eles têm com os outros e
com a deficiência?Acredito que dependerá também da forma como cria os espaços
enquanto conserva a sua publicidade. Se a sua percepção diante dos clientes
passou a valorizar fatores como a riqueza ou o jeito de se vestir, Pois é assim
que a maioria dos atendentes os visão, não levando em conta o que eles
representam.
Devemos ter a consciência que este público é consumidores,
pagam suas contas, impostos e contribuem para o desenvolvimento do País. É
claro que se todos associassem as pessoas com deficiência como cidadãos que
enfrentam a vida corajosamente. A sua posição ao futuro não seria tão difícil. Sendo
que todos estes artefatos os privam. Sem nenhuma atitude das autoridades
daqueles que diz lutar pela igualdade social. Lembrando que, estes erros que
impedem os pedestres de caminhar nas calçadas vêm ocorrendo repentinamente
todos os anos, não só nas cidades de porte grande, mas de porte médio e
pequeno. Aonde vem perdendo as competências básicas.
Com tudo os deficientes
não podem se locomover, desviar-se de obstáculos, de se apresentar de forma socialmente
aceitável... Terá imensas dificuldades em orientar-se, sentindo-se perdido no
mundo e sujeito a um constante sentimento de pânico, temendo sempre pela sua
segurança, seja no meio comercial, social ou no espaço exterior.
Dekson Queiroz/Desterronline
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