A chamada marcha pelo passe livre (MPL), manifestação que toma conta de todo o Brasil, acontecerá em Campina Grande nesta quinta-feira, a partir das 17 hs., com concentração na Praça da Bandeira, centro da cidade.

São esperadas mais de vinte mil pessoas, segundo os organizadores. Até hoje à tarde (18) a página no Facebook do movimento já contava em torno de 12 mil confirmações de presença.

O TRAJETO
A concentração vai ser na Praça da Bandeira às 17 hs. De lá o cortejo desce a Floriano Peixoto em direção ao Terminal de Integração. onde haverá uma parada na lateral do mesmo (NÃO HAVERÁ INVASÃO AO TERMINAL).

A parada será ao lado, com protestos e falas sobre as reivindicações. Depois, segue em frente em direção à Câmara Municipal, onde terá uma segunda parada. Em seguida segue para o Parque do Povo, local onde o protesto será encerrado.

A caminhada contará com apoio de um carro de som e vai ter um pessoal com megafones. Em breve será publicada a CARTA MANIFESTO, que também servirá de panfleto, informando os pontos e objetivos do protesto para a população, carta essa que será enviada ao poder público, à STTP, que vai dar suporte.

A organização tem pedido que tudo ocorra de forma CIVILIZADA E ORGANIZADA. A marcha se dará em pontos estratégicos e atrapalhará e muito o trânsito em locais mais que movimentados, mas tudo de forma PACÍFICA!

Apitos e cartazes são mais que bem vindos, roupas brancas e flores também. A precisão é de muito barulho, mas sem vandalismos.

SOBRE O MPL

O MPL é um grupo de pessoas comuns que se juntam para discutir e lutar por outro projeto de transporte para a cidade. Seus integrantes não são filiados a nenhum partido ou instituição. O MPL é um movimento social independente e horizontal, o que significa que não tem presidente, dirigente, chefes ou secretários. Todos têm a mesma voz e poder de decisão dentro dos seus espaços.

O MPL acredita que não se deve mais esperar por iniciativas e ações de políticos e empresários, e que somente a organização e a iniciativa popular pode conquistar mudanças realmente significativas na sociedade. É o povo, somente ele, que tem o poder e a vontade necessária para mudar as coisas e construir um transporte, uma cidade e mesmo um mundo diferente.

Isso ficou claro nas revoltas da catraca de 2004 e 2005, quando a população de Florianópolis ocupou as ruas daquela cidade por semanas, até que o aumento absurdo das tarifas fosse cancelado.
O MPL pensa na mudança da sociedade através da mudança na lógica da mobilidade urbana. É por isso que não quer que os ônibus tenham catracas, que impedem tanta gente de ir e vir em todas as grandes cidades do Brasil. Mas sabe que só isso não basta.

Além da exclusão pelo transporte, há desigualdades entre brancos e negros, homens e mulheres, ricos e pobres. Há um mundo inteiro para reconstruir! A catraca que o MPL repudia é também simbólica. Existem catracas invisíveis por todas as partes, impedindo o acesso pleno aos espaços e serviços. Por isso, é preciso juntos destruir todas elas. Pela luta se quer construir um mundo em que não haja nenhuma catraca!


A Palavra Online

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