O prefeito do município do Conde no Litoral Sul da Paraíba, Aluísio Régis, teve o nome citado no diário escrito por um dos integrantes do grupo canibal descoberto na cidade de Garanhuns em Pernambuco.
Um caderno escrito por uma das acusadas, Bruna Cristina Oliveira da Silva, de 25 anos, relata que o prefeito teria chamado o grupo, que na época residia em Olinda, para morar no Conde, cidade que ele administra.
O diário revela indícios que de que Régis seria colega de Jorge Beltrão Negromonte da Silveira, de 51 anos, e de Isabel Cristina Pires da Silveira, de 51.
O trio é acusado de matar, esquartejar e consumir carne humana, que ainda teria sido usada para rechear empadas e coxinhas, comercializadas em Garanhuns.
Presos, eles confessaram que os assassinatos seguido de canibalismo representavam rituais de purificação.
Prefeito nega
O prefeito negou amizade com os ‘canibais’ e afirmou que caso tenha ocorrido algum contato entre eles, só pode ter ocorrido em alguma audiência pública, diante da sua função de gestor do município.
“Essas pessoas têm distúrbios e devem ser analisadas. A única seita que faço parte é a católica, religião da qual faço parte”, declarou Aluísio em entrevista a um programa de rede nacional na noite desta segunda-feira (18).
Morte no Conde
Uma paraibana, identificada apenas como Iolanda e residente do Litoral Sul do Estado, teria sido vítima do grupo.
A polícia investiga se a vítima seria do Conde e se a data de seu desaparecimento coincide com a época em que o trio morava na cidade.
O delegado responsável pelo caso, Weslei Fernandes, afirma que pelo menos oito mulheres foram vítimas do trio, mas os pedaços dos corpos de apenas duas delas foram encontrados até agora.
Pollyana Sorrentino
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