Professores da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) paralisam atividades amanhã e se reunirão em assembleia, na próxima quinta-feira, para decidir se darão início a greve. Hoje, a categoria realiza mobilização nos centros dos campi em João Pessoa, Areia, Bananeiras, Mamanguape e Rio Tinto. Os docentes reivindicam definição de plano de carreira e adequação do piso salarial de R$ 1.590 para R$ 2.196, incluindo as gratificações. A última greve da categoria aconteceu há seis anos, quando ficaram aproximadamente 90 dias com as atividades paralisadas.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Docentes da Universidade Federal da Paraíba (AdufPB), Ricardo Lucena, a intenção dos professores é que uma proposta emergencial seja apresentada pelo Ministério do Planejamento até a próxima quinta-feira. “Se o Governo não fizer uma proposta que atenda pelo menos em parte nossas reivindicações, as probabilidades de começar uma greve são muitas. Tudo vai depender do que ficar decidido em conjunto na próxima assembleia”, afirmou.

Segundo o Ricardo Lucena, a mobilização de hoje é um chamado de conscientização por parte do sindicato para os professores. “Vamos passar pelos centros e departamentos conversando com os professores”, disse. “Já na quinta-feira a paralisação servirá como um alerta de que poderemos entrar em greve”, completou.

Reivindicações

De acordo com o presidente da AdufPB, a categoria não recebe aumento salarial desde julho do ano passado. O atual piso salarial dos professores federais é de R$ 570, mais as gratificações que atingem um total de R$ 1.590. Eles reivindicam pela adequação do piso para o R$ 2.196, valor indicado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Os professores pedem ainda que o reajuste salarial seja estendido para os aposentados, que acabam perdendo as gratificações após a aposentadoria.

CG terá assembleia hoje

Campina Grande – Os professores da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), lotados nos campi de Cuité, Campina Grande, Sumé e Pombal, irão paralisar as atividades acadêmicas, por 48 horas. Durante a paralisação, que terá início hoje, com um café da manhã, a partir das 8h, para professores, técnicos e estudantes, na entrada principal do campus de Campina Grande, será realizada nova rodada de assembleias, comandada pela Associação dos Docentes da UFCG (Adufcg), para decidir se a categoria inicia a greve, por tempo indeterminado, ou se aceita a proposta salarial apresentada pelo Ministério do Planejamento no último dia 16.

A proposta feita pelo Governo Federal foi manter a incorporação da Gratificação por Exercício do Magistério Superior (Gemas) ao vencimento básico e aplicar sobre eles um reajuste de 4%. De acordo com o professor Amauri Fragoso de Medeiros, presidente da Adufcg, a pauta de reivindicações da categoria inclui uma série de reivindicações e a proposta do Governo Federal não contempla as necessidades da categoria. “A categoria vai avaliar a proposta do governo para ver se aceita ou se decide pela greve. Este acordo do governo é insuficiente para a categoria, que tem uma pauta ampla de reivindicações, que incluem desde a reestruturação da carreira dos professores à implantação do salário mínimo do Dieese, que é de R$ 2.212, como valor inicial da carreira, afora as gratificações”, disse.

Correio da Paraíba

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