O PMDB pode não ter ficado com o filé no ministério de Dilma Rousseff, mas a ala de senadores do partido não tem do que se queixar. Se na Câmara a nova presidente terá de lutar com a combatividade e a insatisfação de deputados como Henrique Alves – reconduzido à liderança da bancada, no Senado a temporada é de reabilitação de peemedebistas que foram quase proscritos, mas acabaram salvos pelas mãos de Lula e aliados.

José Sarney e Renan Calheiros voltam a postos de prestígio e comando para a nova temporada parlamentar.

Sarney será praticamente aclamado nesta terça-feira (1º), na eleição para a presidência do Senado, o que o devolve, simultaneamente, à presidência do Congresso. Renan Calheiros será reconduzido à liderança do partido no Senado e resgata boa parcela do seu antigo poder: vai comandar a maior bancada do mais importante partido aliado de Dilma.

Para completar o quadro, Eunício Oliveira (PMDB-CE), agora senador, presidirá a mais poderosa comissão da Casa: a de Constituição e Justiça – por onde passam todos os projetos e praticamente todas as questões decisivas para o Executivo. Foi no comando desta comissão que o oposicionista Demóstenes Torres (DEM-GO) transformou a rotina do governo em pesadelo na última legislatura no Senado.

Outro peemedebista que terá destaque será Romero Jucá (PMDB-RR), que, convidado, já aceitou reassumir o posto de líder do governo. Em resumo, nesta legislatura, no que diz respeito ao Senado, Dilma terá de bater continência para o PMDB.


R7

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