A taxa média de desemprego no Brasil caiu para 6,7% da população economicamente ativa em 2010, o menor índice desde que o indicador começou a ser medido com critérios mais rigorosos em 2002, enquanto a renda dos trabalhadores e a formalidade alcançaram seus níveis mais altos.

O índice médio de desemprego no país em 2010 ficou em mais de um ponto percentual abaixo do registrado em 2008 (7,9%) e foi quase a metade da taxa de 2003 (12,4%), informou nesta quinta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
 
A taxa do ano passado foi quase 1,4 ponto percentual menor que a de 2009 (8,1%), quando o desemprego registrou um leve aumento como consequência da crise econômica global.
 
Segundo o IBGE, o desemprego vem caindo gradualmente há vários meses e em dezembro do ano passado chegou a 5,3%, seu nível mais baixo desde 2002.
 
Nas seis maiores regiões metropolitanas do país o número de desempregados caiu para 1,3 milhão em dezembro, uma redução de 8% em relação a novembro e de 21,4% em relação ao mesmo mês de 2009.
 
A média do número de desempregados no Brasil em 2010 foi de 1,6 milhão, uma redução de 15% em comparação com 2009 (1,9 milhão) e de 39% em relação a 2003 (2,6 milhões).
 
O número de pessoas ocupadas nas mesmas regiões metropolitanas chegou em dezembro a 22,5 milhões, o que representa um crescimento de 2,9% em relação ao mesmo mês do ano anterior.
 
O número médio de pessoas ocupadas no Brasil no ano passado foi de 22 milhões, um crescimento de 3,5% em relação a 2009 (21,3 milhões) e de 18,9% na comparação com 2003.
 
O IBGE também revelou que a informalidade caiu para seu menor nível em 2010 e que a renda média dos trabalhadores no ano passado foi a maior dos últimos oito anos.
 
A percentagem média de empregados com contrato formal no ano passado foi de 46,3% do total de trabalhadores do Brasil, acima dos 44,7% de 2009 e dos 39,7% de 2003.
 
A renda média do trabalhador brasileiro em 2010 ficou em R$ 1.490,61, o que equivale a um aumento de 3,8% em comparação com a de 2009 e de 19% em relação à de 2003.
 
A forte queda do desemprego no ano passado é atribuída pelos economistas ao sólido crescimento da economia brasileira em 2010, calculado em 7,3%, após a retração de 0,6% que o país sofreu em 2009.
 
Segundo dados divulgados na semana passada pelo Ministério do Trabalho, o Brasil gerou no ano passado um recorde de 2,52 milhões de novos empregos formais, o maior número desde que o indicador começou a ser medido em 1992.
 
Além disso, supera o número de 1,61 milhão de postos formais de trabalho que o país gerou em 2007, que era o maior até agora, e contrasta com os 990 mil empregos formais gerados em 2009, quando o país ainda sofria com os efeitos da crise econômica global.
 
O índice oficial de desemprego no Brasil mede o número de pessoas que procura emprego nas seis principais regiões metropolitanas do país: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Porto Alegre.

Terra

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