Dezesseis pessoas foram presas na Paraíba durante o dia de votação, ontem, conforme indicou o Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB). A maioria das prisões ocorreu por realização de boca de urna, mas também houve execução de mandados de busca e apreensão e até mesmo a prisão de uma pessoa foi detida com autorizações para abastecimento de combustível no posto Metrópole, na Avenida Epitácio Pessoa, em João Pessoa. A Polícia Federal (PF) também realizou a apreensão de cestas básicas que seriam distribuídas na capital.
O relatório emitido pela PF inclui ações realizadas nas cidades de Guarabira, Sousa, Catolé do Rocha, Piancó, Araruna, Cajazeiras, Patos, Campina Grande e João Pessoa. No segundo maior colégio eleitoral da Paraíba, Campina Grande, quatro pessoas foram detidas sob suspeita de transporte ilegal de eleitores, além de um registro de agressão por um eleitor. Em Patos, três pessoas foram presas acusadasde compra de voto e suborno, sendo apreendida uma quantia de R$ 4 mil. Em Cajazeiras, uma pessoa foi presa acusada de realizar transporte irregular de eleitores.
Nas demais cidades, houve várias denúncias feitas à polícia, mas a maioria dos casos não foi comprovada. As pessoas que foram presas em flagrante foram ouvidas e responderão à Justiça.

Em João Pessoa, as pessoas foram encaminhadas para o ginásio "O Ronaldão", onde ficaram detidas. O número de prisões no horário de votação foi considerado dentro da normalidade pelo juiz da 64ª Zona Eleitoral, Marcos Jatobá, que explicou que à medida que o horário de encerramento da votação se aproximava, os ânimos dos militantes ia aumentando.

Vigilância

A segurança no segundo turno das eleições em João Pessoa e mais quatro municípios paraibanos foi reforçada por 900 oficiais do Exército Brasileiro. Além da capital, o envio das tropas garantiu também a segurança no pleito dos municípios de Patos, Sousa, Guarabira e Campina Grande, que já havia solicitado a presença de militares desde o 1º turno.

Em João Pessoa, os militares ficaram a postos em frente as 1ª, 64ª, 70ª, 76ª e 77ª Zonas Eleitorais, que incluem os locais de votação dos dois candidatos ao Governo do Estado, Ricardo Coutinho e José Maranhão. Apesar das manifestações dos eleitores em frente às duas zonas eleitorais, não houve tumultos ou confusões.

Os militares que fizeram a segurança nos municípios paraibanos são oriundos do 31º Batalhão de Infantaria Motorizado, localizado em Campina Grande, do 15º Batalhão de Infantaria Motorizado e do 16º Regimento de Cavalaria Mecanizado, ambos sediados em João Pessoa. A requisição para o reforço do Exército foi feita pelo Tribunal Superior Eleitoral e determinada pelo Ministério da Justiça, através do Comando do Exército. A solicitação foi feita devido o acirramento na disputa eleitoral pelo Governo do Estado, protagonizada pelos candidatos do PSB.

Urnas quebradas

l Um total de 27 urnas foram trocadas no segundo turno das eleições, na Paraíba. No total, pouco mais de 130 equipamentos apresentaram problemas, mas a maioria não precisou ser substituída. Os números foram considerados bem abaixo do que foi registrado no primeiro turno, quando 132 equipamentos tiveram de ser substituídos, de acordo com informações do secretário de Tecnologia da Informação do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB), José Cassimiro. Foram utilizados, no total, 8.737 equipamentos da urna eletrônica, sendo que em Cabedelo e em Pedras de Fogo os eleitores votaram através do sistema da urna biométrica.
Fonte: O Norte

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