Reviravolta nesta terça-feira (3) no Tribunal Regional Eleitoral. Depois dos votos dos juízes Manoel Monteiro e João Batista, que foram contra a inelegibilidade do ex-governador Cássio Cássio Cunha Lima (PSDB), mas favoráveis à sua condenação e por pagamento de multa de 100 mil Ufirs, o julgamento do tucano chegou a um triplo empate no que diz respeito ao tempo da inelegibilidade. E depois disto, o presidente do TRE, Genésio Gomes Pereira Filho, pediu vistas do processo. Nesta ação o ex-governador é acusado de aumento excessivo de gastos de publicidade institucional no ano eleitoral de 2006.
No voto de Manoel Monteiro, que foi seguido por João Batista, ele decidiu pela não aplicabilidade da Lei da Ficha Limpa na ação em que o ex-governador é julgado por aumento excessivo de gastos públicos em ano eleitoral e na perda do objeto no que diz respeito a inelegibilidade.
O placar agora está 6 a 0 pela condenação do ex-governador e pelo pagamento de multa de 100 mil Ufirs, sendo que dois juízes (Niliane Meira e Newton Vita) votaram pela inelegibilidade de três anos, dois (Carlos Neves e João Ricardo Coelho) votaram por inelegibilidade de oito anos e dois (Manoel Monteiro e João Batista) acharam que a inelegibilidade não se aplicava.
Diante do impasse, o presidente Genésio Gomes pediu vistas e já disse que vai esgotar o prazo do pedido, o que significa dizer que a ação só volta a entrar em pauta na próxima terça-feira (10).
 
 
 

 
0 Seu comentário é sempre bem vindo!:
Postar um comentário
Deixe-nos seu comentário sobre a matéria. Entretanto, trate com respeito os demais leitores.
Evite comentários e termos grosseiros, agressivos ou que possam ser interpretados como tais.
Obs: Evitem se indetificar como Usuários anônimos.