Ao falar de Ronaldinho Gaúcho, Luiz Felipe Scolari avisou que, na Copa do Mundo, podem aparecer jogadores que não foram convocados para a Copa das Confederações. Mas o meia do Atlético-MG está longe de ser o primeiro na lista de possíveis novidades para o Mundial. Até atletas que atuam no Leste Europeu têm status maior com o treinador.
Na segunda-feira, na reunião que definiu quem seria chamado para o torneio do próximo mês, Felipão, ao lado do coordenador Carlos Alberto Parreira e do auxiliar Flávio Murtosa, pouco falou sobre Ronaldinho, que perdeu a confiança dos chefes ao se atrasar na apresentação da Seleção para amistoso com o Chile, no mês passado. A preocupação era com nomes interessantes que estão realmente ‘esquecidos’.
"Depois da Copa das Confederações, temos sete nomes diferentes que não estão convocados e jogam na Rússia, na Ucrânia e na Inglaterra. Vamos observá-los não através de jogos e vídeos, mas in loco para ter uma definição e uma ideia melhor deles", avisou Scolari, sem revelar os atletas, mas sincero ao definir o torneio no mês que vem como um vestibular para a Copa do Mundo.
Durante os dois anos e meio de Mano Menezes à frente do time, a Ucrânia cedeu muitos jogadores, principalmente vindos do Shakthar Donetsk, e a ‘coincidência’ foi uma das primeiras críticas de José Maria Marin como presidente ao antigo técnico. Agora, porém, a confiança em Felipão lhe permite olhar mercados mais obscuros.Em relação a Ronaldinho, mesmo jogadores que compõem a Seleção Brasileira sub-20, faixa etária que não foi além da primeira fase do Sul-americano da categoria no início do ano, parecem ter mais possibilidades de serem chamados do que o astro.
"Tudo é questão de planejamento. A Seleção Brasileira de jovens, comandada pelo Alexandre Gallo, fará alguns amistosos no Espírito Santo e lá estará o Murtosa assistindo aos mais jovens para ver se ali tem algum jogador para colocarmos na nossa Seleção desde agora", comentou Felipão.
Ao contrário do que se pensava, a disputa de Ronaldinho por um lugar na Seleção não é só com Kaká. "Tudo faz parte de um projeto. Nosso pensamento é bem mais à frente do que somente na Copa das Confederações", disse Felipão, parecendo dar mais esperança aos outros jogadores do que ao jogador do Atlético-MG.
"Falta um ano para o Mundial, não sabemos o que pode acontecer. Aqueles que vão para a Copa das Confederações têm a nossa confiança agora. Na convocação final para a Copa do Mundo, podemos ter uma série de nomes que estão nessa lista e alguns jogadores diferentes", prosseguiu o treinador.
Gazeta Esportiva
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