A psicologia social parte do princípio que todos nós temos algum tipo de atitude ou um sistema de experiências e comportamentos, e para cada uma delas formamos um conceito racional associado a sentimentos e emoções que nos levam a uma determinada tendência de comportamento em relação a uma pessoa, objeto ou evento. É certo, que todos nós temos alguma predisposição a olhar algo de uma forma pré-estabelecida, dentro de uma atitude que é composta de cognição, sentimentos e comportamentos.  Portanto como as atitudes em geral, o preconceito tem seus componentes: crenças; sentimentos e tendências comportamentais. Tendo em vista que as crenças preconceituosas são sempre estereótipos negativos. Para alguns estudiosos o preconceito é o resultado das frustrações das pessoas (e de pessoas autoritárias e intolerantes) que em determinadas circunstâncias podem se transformar em hostilidade.       

Por outro lado costumamos usar de uma forma bastante generalista a palavra preconceito. Falar em preconceitos raciais, religiosos, culturais. Será que sempre usamos esse termo de forma correta? Será que em outras vezes não estamos sendo nós mesmos preconceituosos ao taxar o outro como sendo ele o preconceituoso?

Diante de investigações de grande profundidade demonstraram que pessoas continuamente frustradas são mais aptas para desenvolver atos preconceituosos, porque elas tem uma maior necessidade de um bode expiatório contra aqueles de sentimentos reprimidos de hostilidade que possam ser expressos. Desta forma, entende-se o preconceito como uma atitude negativa que um indivíduo está predisposto a sentir, pensar, e conduzir-se em relação a determinado grupo de uma forma negativa previsível. Entretanto o preconceito é um fato difuso e sem muitas explicações que tenta legitimar ou justificar os atos de cada pessoa.

 Ao direcionar o olhar para o mundo através de uma lente de categorias rígidas, elas não aceitam a natureza humana, temendo e rejeitando todos os grupos sociais aos quais não pertencem, assim, como suspeitam delas. Este preconceito é uma manifestação de sua desconfiança e suspeita. Não existe um caminho único para resolver essa questão, mas tem maneiras mais efetivas para erradicá-lo.

Por sua vez a disseminação de informações científicas sobre o objeto do preconceito, assim as bases de julgamento errôneo pode ser removidas.

Porém Demonstrar de forma frequente fatos sobre as pessoas que julgamos diferentes. Sendo associados a situações favoráveis. Essa convivência, através de uma atitude comunitária seja talvez a forma mais adequada de se reduzir o preconceito.

Sendo assim a remoção de condições sociais e econômicas que criam dificuldades e frustrações.
No entanto temos o hábito de achar que o preconceito dos outros sempre é maior, e mais absurdo que o nosso. Será que existem qualificações diferentes de preconceito?

Por Dekson Queiroz – Desterronline.com

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