Futuros
pais que sabem o sexo do bebê antes do nascimento e dão um nome a ele
têm mais facilidade em se relacionar com o filho. É o que diz um estudo
realizado pela Universidade de Brirmingham, divulgado pelo jornal Daily Mail, que investigou
as experiências e os sentimentos de homens prestes a se tornarem pais.
Segundo os pesquisadores, saber o sexo do bebê permitiu aos homens
pensarem no feto como uma pessoa de quem eles poderiam ser pais e alguém
com quem poderiam se relacionar.
Os pesquisadores acompanharam 11 homens durante um
período de nove meses, a partir do primeiro exame até oito semanas após o
nascimento do filho. A idade dos participantes variou de 22 a 58 anos e
o estudo mapeou a jornada dos participantes desde a descoberta da
gravidez até os primeiros dias de paternidade a fim de desvendar o
que fazer para que os homens se sintam mais envolvidos nesse processo.
O estudo constatou que o entendimento de alguns
participantes do que significa ser um bom homem poderia agir como uma
barreira contra a participação deles no pré ou pós-natal. No entanto, os
pesquisadores acreditam que esse comportamento “viril” no cuidado com o
bebê não significa que o homem esteja fugindo dos compromissos da
paternidade. É apenas necessário encontrar um equilíbrio entre a
autoimagem deles e o envolvimento com a gravidez.
"Incentivar os pais a se envolverem ativamente,
atraindo-os, pode exigir mais do que fazer com que se sintam bem-vindos e
criar espaço para o diálogo. Muitas vezes é necessário também dar-lhes
permissão explícita para se envolverem ativamente", afirma o relatório.
A participação dos homens em exames de ultrassom, a
descoberta do sexo do bebê e o processo de escolha do nome do filho
ajudam os pais a se sentirem emocionalmente ligados ao bebê. "Precisamos
refletir em como os homens podem se tornar os pais que desejam ser. Os
profissionais de saúde que estão envolvidos nesse processo precisam
engajar os homens, ajudando-os a encontrar um equilíbrio entre suas
próprias necessidades e os interesses de sua parceira e do futuro
filho", defende o médico Jonathan Ives, professor da universidade.
Segundo Jason Cole, um dos participantes da pesquisa, a
descoberta do sexo foi importante para que se sentisse mais conectado à
filha. "Eu queria saber o sexo do bebê, mas minha parceira não ligava.
Ela estava feliz de qualquer maneira. Mas, assim que descobrimos que
teríamos uma menina, com cerca de 20 semanas de gravidez, já demos a ela
o nome de Molly e isso me ajudou a me sentir preparado para recebê-la",
defendeu.
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