Depois de surpreender ao leiloar a virgindade por R$ 1,5 milhão, Catarina Migliorini, a catarinense de 20 anos, aceitou o convite e posou para a edição de janeiro da “Playboy”, por puro "desejo", garante. Ela, que agora colhe os louros da fama, admite que pode seguir carreira artística e fala da dificuldade em tirar a roupa para uma publicação masculina. Catarina também diz que ainda não perdeu a virgindade com o japonês que a arrematou no leilão e cogita a possibilidade de desistir do ato. “Ainda não me sinto segura”. Confira a entrevista.


Como foi fazer o ensaio?
Fazer o ensaio para mim foi algo inédito, claro. A princípio, eu fiquei um pouco nervosa, sim, mas as pessoas que compõem a equipe da “Playboy” são todos muito profissionais, e isso torna as coisas bem mais fáceis e tranquilas para qualquer um.


Qual foi o momento mais difícil das fotos?
Não tive momentos muito difíceis. Talvez o primeiro momento, aquele momento de tirar o roupão em frente a toda equipe, mas, foram só aplausos e logo a sensação de timidez foi passando.

Por que decidiu posar nua? Foi por dinheiro?
Foi por desejo. O nu artistico existe há muitos séculos, e é algo que me fascina. Michelangelo (artista do Renascimento Italiano) quando pintou a Capella Sisttina fez as figuras todas nuas e afirmou ter pintado o" homen em sua glória, nu como veio ao mundo, com sua pureza original, sem maldade". As fotos sensuais são feitas para revistas no sentido erótico de provocar a imaginação principalmente masculina de criar fantasias, fetiches. Imagino que há séculos não era diferente. Mas pinturas ou fotografias são todas consideradas como arte, e eu acho muito bom fazer parte da primeira edição da “Playboy” de 2013. Terei o maior prazer de um dia poder mostrar a revista para os meus possíveis filhos, netos e demais gerações.


O que achou do resultado, gostou?
Sou suspeita para falar, mas eu particularmente gostei bastante.

Você acha que o público vai gostar das fotos?
Eu acho que os homens (com H maísculo) vão gostar, sim. As fotos estão bem sensuais, bem naturais, eu não uso silicone e nem sou adepta de academia. Gosto de praticar esportes como tênis e surfe. Nada contra quem gosta do corpo malhado e silicone, são muito bonitos, mas eu prefiro o meu corpo assim, natural.

Acha que suas fotos vão precisar de Photoshop?
Eu preferiria que não usassem photoshop em minhas fotos. Esse negócio de corpo perfeito não existe, o photoshop acaba por deixar todas iguais. Prefiro que mostrem as imperfeições de cada um, acho que fica mais original.

Quando e onde foi feito o ensaio?
Foi feito poucos dias antes do Natal, em São Paulo, assim que eu cheguei de Dubai.

Depois desse ensaio, pretende seguir carreira artística?
Eu gosto muito de cinema, teatro e pouco assisto TV, mas se aparecer alguma coisa que eu me sinta confortável e capaz de fazer, talvez sim.

Você foi arrematada por um japonês por R$ 1,5 milhão. As regras do projeto inclui a gravação de um documentário e a consumação do ato, previsto para ocorrer 10 dias depois do fim do leilão, no dia 3 de novembro. Por que ainda não aconteceu?

Ainda não aconteceu por algumas questões que estamos resolvendo. Não gravei o final do documentário (que irá registrar a história e os preparativos para o leilão, até o dia da sua primeira noite), e muito menos perdi a minha virgindade. Não existe uma data definida ainda, quando tudo estiver conforme deve ser, e eu me sentir segura (ainda não me sinto) e se eu não mudar de ideia, deve acontecer em breve.

Extra. Globo

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