O cliente não deve informar ou digitar a sua senha, se alguém telefonar dizendo ser funcionário do banco.
Nem sempre redobrar a atenção nas transações bancárias é suficiente para
evitar ser vítima de golpes bancários. Atualmente, pelo menos três
quadrilhas especializadas neste tipo de ação atuam na Paraíba e são
investigadas pela Delegacia de Defraudações e Falsificações da capital.
De acordo como o delegado Gustavo Carletto, os golpes mais comuns são
captação de conta bancária e clonagem de cartão.

O mais novo golpe envolve ligação telefônica e contato direto com a vítima para captação das informações bancárias. Trata-se de um esquema criminoso em que um indivíduo, se passando por gerente do banco, telefona para a vítima explicando que será necessária a troca do cartão bancário. Para isso, o golpista revela que enviará um funcionário do banco.
“Ele diz que vai mandar um funcionário entregar um novo cartão na casa da vítima e explica que o antigo cartão deve ser colocado dentro de um envelope selado, juntamente com a senha”, contou Carletto.
Após receber as informações da vítima, os criminosos entregam um outro envelope contendo um cartão. “Eles ainda informam à vítima que ela só deve abrir o envelope com alguns dias. Quando abre, ela percebe que existe um cartão telefônico ou um cartão falso”, destacou o delegado.
Sem conhecimento do número do telefone utilizado na fraude ou da placa da motocicleta utilizada por quem fez a entrega, as vítimas repassaram poucas informações à Polícia Civil, dificultado as investigações. Ao menos quatro vítimas do golpe prestaram queixa na Delegacia especializada em Defraudações e Falsificações.
Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), o cliente não deve informar ou digitar a sua senha, se alguém telefonar dizendo ser funcionário do banco. Segundo a entidade, nenhum funcionário está orientado a pedir para o cliente falar ou digitar sua senha ao telefone.
O golpe é uma evolução de um outro, anteriormente praticado nos bancos, onde o cliente que tinha seu cartão retido na transação, era orientado por um estelionatário a telefonar para um falso contato afixado na instituição bancária. Ao realizar a ligação, a vítima era atendida por um outro golpista que solicitava dados pessoais e a senha da conta. “Eles vão mudando as táticas. Usam a criatividade”, frisou Gustavo Carletto.
Da Redação com portal independente
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