Sindicatos que representam a categoria estão divididos sobre greve.
A
maioria dos professores das universidades federais, reunidos ontem (26)
em assembleias para avaliar a proposta apresentada pelo governo na
terça-feira (24), decidiu manter a greve da categoria. Na Universidade
Federal de São Carlos (UFSCar), os docentes aceitaram a proposta do
governo, mas o fim da paralisação ainda depende da aprovação em um
plebiscito.
Nas universidades federais do Rio de Janeiro (UFRJ), de Santa Maria
(UFSM), de Pernambuco (UFPE), Rural de Pernambuco (UFRPE), do Espírito
Santo (Ufes), de Uberlândia (UFU), de Brasília (UnB), da Paraíba (UFPB),
da Bahia (UFBA), de Pelotas (UFPel) e Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ),
a proposta foi rejeitada e a greve continua.
Na nova proposta, o governo ofereceu reajustes que variam entre 25% e
40% para todos os docentes – no plano apresentado anteriormente alguns
níveis da carreira receberiam apenas 12%, sem a inflação do período.
Além disso, a data para o aumento entrar em vigor foi antecipada do
segundo semestre de 2013 para março daquele ano. Pela proposta, o
reajuste será dado de forma parcelada até 2015.
Os sindicatos que representam a categoria estão divididos. A Associação
Nacional dos Docentes do Ensino Superior (Andes), que representa a
maior parte das insituições em greve, rejeitou a proposta. Já a
Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de
Ensino Superior (Proifes) considerou que as reivindicações foram
atendidas e recomendou que os professores encerrem a paralisação.
As assembleias em cada uma das 57 universidades federais em greve
continuam até segunda-feira (30). Os docentes estão parados há 71 dias.
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