Comércio fatura R$ 20 bilhões na Paraíba, aponta IBGEPesquisa Anual do Comércio, divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revela que o setor faturou na Paraíba R$ 20,934 bilhões em 2010, alta de 13,19% sobre o ano anterior. O líder em faturamento nos dois anos foi também o comércio de varejo (R$ 10,430 bilhões), que representou a metade da renda total.

O segmento do atacado atingiu receita bruta de R$ 7,735 bilhões contra R$ 6,601 bilhões em 2009, enquanto o de peças e automóveis foi responsável pela menor fatia, R$ 2,360 bilhões em 2009 e R$ 2,768 bilhões em 2010. Esses números fizeram da Paraíba o estado com o maior crescimento de volume de vendas de todo o Nordeste em 2010.

O crescimento da Paraíba no setor, de 19%, foi superior à média registrada nacionalmente, que foi de 10,9%, e ao percentual constatado em estados como o Maranhão (17,4%) e o Ceará (14%).

O presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas da Paraíba (FCDL), José Lopes Neto, afirma que, apesar do "ótimo desempenho apresentado na pesquisa em 2010, as vendas deste ano estão com desempenho menor e prejudicadas pela inadimplência no Estado.

“O crescimento no número de inadimplentes está dificultando muito o comércio. As pessoas não estão mais com sua capacidade de consumo plena, principalmente por causa das dívidas no setor automobilístico”, comentou.

Segundo o IBGE, a Paraíba possui hoje um total de 23,094 mil empresas de comércio, sendo 19,967 mil no varejo, 1,600 mil no atacado e 1,527 mil no ramo de veículos, peças e motocicletas.

Esses números mostram um incremento de 2,29% na quantidade de empresas de comércio. Em 2009, havia 22,576 mil do comércio, sendo 19,798 mil empresas de varejo, seguido pelo atacado (1,570 mil) e pelo comércio de veículos, peças e motos (1,208 mil).

O aumento do número de profissionais ocupados no setor de 2009 para 2010 foi um pouco menor, de 1,53%. O total de empregados no comércio subiu de 102,036 mil pessoas para 103,605 mil, sendo 77,612 mil no varejo, 16,540 mil no setor de atacado e 9,453 mil no comércio de veículos, peças e motos).

 
Hallita Avelar

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