Medida é uma manobra para aumentar a vazão e garantir o abastecimento no lugares mais distantes.
Os investimentos na distribuição de água não acompanharam o crescimento da população em várias regiões do Estado, principalmente no Brejo e Sertão, deixando muitos moradores sem água nas torneiras pelo menos três dias por semana. É o que aponta um levantamento feito pela Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa). Segundo a Companhia, a falta de estrutura afeta o abastecimento de água em 100 municípios do interior do Estado, onde é preciso fazer um revezamento para garantir o fornecimento.
A informação é do presidente da Cagepa, Deusdete Queiroga.
“Temos vários municípios no Estado inteiro onde os projetos de distribuição foram instalados há mais de 30 ou 40 anos sem receber novos investimentos e hoje o sistema não consegue atender à demanda. Hoje já são cerca de 100 municípios com abastecimento deficitário”, afirmou.
Entre as áreas mais afetadas estão cidades como Soledade, Pocinhos, Areia e Remígio. Já em Araruna, também no Agreste, os moradores afirmam que chegam a ficar até uma semana sem água. “Eu não sofro tanto porque moro perto de uma cacimba e a gente já se acostumou a pegar água lá. Tem vezes que a gente passa oito dias sem água na torneira. Prejudica muito o dia a dia da gente, principalmente de quem não tem onde guardar água”, comentou o comerciante Antônio Martiniano, 68 anos e que afirma sofrer há mais de 15 anos com o problema.
Para garantir que a água chegue a um maior número de localidades, a Cagepa realiza um procedimento técnico conhecido como 'manobra', que é o revezamento entre quais localidades vão receber água em cada dia da semana. “Não se trata de um racionamento, porque esse termo só é usado quando o nível da água está baixo. Nestes casos, não temos vazão para atender a população como um todo. Se deixar tudo aberto, não vai chegar água nunca nos locais mais distantes”, explica Queiroga.
Campina Grande também sofre com o problema, principalmente em bairros como Mutirão, Catingueira e Conjunto Sonho Meu.
“Não houve um projeto adequado para estes e a Cagepa teve de puxar de uma rede existente uma extensão de rede pra lá e claro que a oferta hoje não atende à demanda e temos reclamações quase que diariamente pra lá”, diz Alexandrina Formiga, gerente regional da Cagepa em Campina.
Já na região de Lagoa Seca, o problema se agravou após o rompimento da barragem de Camará, em 2004. A adutora que foi projetada apenas para atender Lagoa Seca, passou a ser responsável também pelo abastecimento de Alagoa Nova, Matinhas e São Sebastião de Lagoa de Roça, além de outros quatro distritos.
Da Redação JP
A informação é do presidente da Cagepa, Deusdete Queiroga.
“Temos vários municípios no Estado inteiro onde os projetos de distribuição foram instalados há mais de 30 ou 40 anos sem receber novos investimentos e hoje o sistema não consegue atender à demanda. Hoje já são cerca de 100 municípios com abastecimento deficitário”, afirmou.
Entre as áreas mais afetadas estão cidades como Soledade, Pocinhos, Areia e Remígio. Já em Araruna, também no Agreste, os moradores afirmam que chegam a ficar até uma semana sem água. “Eu não sofro tanto porque moro perto de uma cacimba e a gente já se acostumou a pegar água lá. Tem vezes que a gente passa oito dias sem água na torneira. Prejudica muito o dia a dia da gente, principalmente de quem não tem onde guardar água”, comentou o comerciante Antônio Martiniano, 68 anos e que afirma sofrer há mais de 15 anos com o problema.
Para garantir que a água chegue a um maior número de localidades, a Cagepa realiza um procedimento técnico conhecido como 'manobra', que é o revezamento entre quais localidades vão receber água em cada dia da semana. “Não se trata de um racionamento, porque esse termo só é usado quando o nível da água está baixo. Nestes casos, não temos vazão para atender a população como um todo. Se deixar tudo aberto, não vai chegar água nunca nos locais mais distantes”, explica Queiroga.
Campina Grande também sofre com o problema, principalmente em bairros como Mutirão, Catingueira e Conjunto Sonho Meu.
“Não houve um projeto adequado para estes e a Cagepa teve de puxar de uma rede existente uma extensão de rede pra lá e claro que a oferta hoje não atende à demanda e temos reclamações quase que diariamente pra lá”, diz Alexandrina Formiga, gerente regional da Cagepa em Campina.
Já na região de Lagoa Seca, o problema se agravou após o rompimento da barragem de Camará, em 2004. A adutora que foi projetada apenas para atender Lagoa Seca, passou a ser responsável também pelo abastecimento de Alagoa Nova, Matinhas e São Sebastião de Lagoa de Roça, além de outros quatro distritos.
Da Redação JP
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