A partir de hoje, servidores públicos podem pedir a transferências de suas contas-salários para os bancos de suas preferências. A medida acaba com o leilão das folhas, feitas por prefeituras e estados, junto a instituições financeiras.

O direito de receber os salários no banco que preferir já valia para trabalhadores da iniciativa privada.

De acordo com as regras estabelecidas pelo governo, para transferir o salário para outra conta diferente da aberta pelo empregador, é preciso que a indicação seja feita por escrito à instituição financeira.

O banco é obrigado a aceitar a ordem no prazo de até cinco dias úteis e os recursos devem ser transferidos para o banco escolhido pelo empregado no mesmo dia do crédito do salário, até as 12h.

A conta-salário é diferente da conta-corrente por ser destinada ao pagamento de salários, aposentadorias e pensões e por se tratar de um contrato firmado entre a instituição financeira e a empresa empregadora e não entre o banco e o empregado.

Na conta-salário, o cliente não tem direito a talão de cheques e não pode receber outros depósitos além do salário.

A instituição que processa o maior número de folhas de pagamento de servidores públicos no país é o Banco do Brasil (BB).

Segundo o diretor de Clientes Pessoa Física do BB, Sérgio Nazaré, são 1,516 milhão de servidores federais, o que representa 71% dos pagamentos a esses trabalhadores. No caso dos servidores estaduais, são 3,104 milhões (59%), e dos municipais, o número chega a 2,058 milhões (27%).


Adriana Bezerra / PortalCorreio

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