O faturamento dos shopping centers deve atingir R$ 104,1 bilhões este ano, o que representa uma alta de 12%, na comparação com o ano passado, segundo revelou um estudo divulgado pela Alshop (Associação Brasileira de Lojistas de Shopping) ontem.
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| Foto: Arquivo |
| Faturamento dos shoppings deve crescer neste ano |
O faturamento dos shopping centers deve atingir R$ 104,1 bilhões este ano, o que representa uma alta de 12%, na comparação com o ano passado, segundo revelou um estudo divulgado pela Alshop (Associação Brasileira de Lojistas de Shopping) ontem.
Atualmente, existem 802 empreendimentos em operação no País, que, juntos, somam 107.148 lojas. O número de shoppings deve aumentar ainda mais, sendo que, até meados de dezembro, existiam 113 shoppings em construção, que deverão entrar em operação até metade do ano de 2014.
Para a Alshop, o bom desempenho do setor este ano pode ser explicado por fatores como oferta de crédito farto, prestações alongadas, aumento da renda e ampliação do emprego formal. Somadas a isso tudo estão as medidas adotadas pelo governo, como a redução da taxa básica de juro, a Selic, a isenção do IPI (Imposto Sobre Produtos Industrializados) para produtos da linha branca e redução do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) para financiamentos.
Segmentos
Ao analisar os segmentos que mais devem se destacar neste ano nos shopping centers brasileiros, os dados apontam Óculos, Bijuterias e Acessórios, cuja alta prevista é de 15%, na comparação com 2010.
Outros segmentos que devem ser positivos são Perfumaria e Cosméticos, com 13% de alta, e Calçados, com 8%. As lojas de eletroeletrônicos e eletrodomésticos devem ter expansão de 4%, enquanto para brinquedos a alta deve ser 3%. O único segmento que não deve registrar crescimento em 2011 é vestuário.
Emprego
Devido ao resultado positivo, o setor brasileiro de shopping foi grande empregador no País. Pela pesquisa, os empreendimentos foram responsáveis por mais de 1,15 milhão de empregos diretos. Na comparação com 2010, nota-se que houve um crescimento de 7,46%.
Correio do Estado com INFOMONEY
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