Um dos maiores e mais carentes setores urbanos de Conceição é também um dos mais castigados pela falta d’água. O bairro Nossa Senhora de Fátima, que fica na saída da cidade para o Ceará, tem milhares de famílias e também muitos dramas.

Vivendo em precárias condições sanitárias por omissão do poder público, os moradores não têm acesso a um direito básico, que é a água, embora a conta bata todo mês, sem falta, à porta do cidadão. “Água não tem, mas a conta não falta”, lamentou um morador local.

Em muitos setores do bairro e em muitas outras partes da cidade, a água só chega à noite ou durante a madrugada, e é fraca e passageira, obrigando os moradores a perder o sono para não ficar de lata vazia.

Cobrando caro por um serviço falho e desqualificado, a Cagepa desrespeita o Código do Consumidor, mas não é punida: coisas de um estado desmoralizado. Sentido-se acima da lei, a Companhia de Água e Esgoto da Paraíba parece não muito preocupada com os problemas do Vale. É assim em Conceição, a segunda maior cidade regional; tem sido assim em Itaporanga e Boa Ventura, onde a falta e o racionamento d’água atingem hoje todos os setores da cidade, mas o cidadão é obrigado pagar integralmente a conta, dinheiro que sai daqui, mas não retorna em benefício para a comunidade.

Conceição, mais do que Itaporanga, tem muitos e grandes reservatórios d’água ao seu redor, e o que falta mesmo nas duas cidades é a ampliação do sistema adutor, mas os governos sucedem-se, no entanto “parece que o que entra é sempre pior do que o que sai”, desabafou um cidadão.


Folha do Vale com BoaVenturaPB

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