Pra mim, está mais do que claro. O deputado estadual Gervásio Filho só ficou no PMDB para derrubar a “Era Maranhão”.
Em quase duas horas de entrevista Conexão Arapuan, ele apresentou uma postura menos violenta em relação ao ex-governador José Maranhão, sobre o qual disse poucas e boas no auge da crise. Parece ter entendido que só conseguirá colocar seu verdadeiro plano em ação se evitar o confronto direto com o ex-governador.
Variou, quase sem querer querendo, entre revelar claramente sua posição e escondê-la.
Primeiro, deixou transparecer que o “caso da ata de São Bento” não foi digerido por completo. E, depois, defendeu abertamente a hegemonia de Maranhão sob o PMDB ao sugerir a instalação de um “colegiado de líderes” para ditar os novos rumos do partido.
“Se continuar do jeito que está, não sabemos onde vamos parar”, disse.
Depois, reafirmou que não deixa o pMDB nem a oposição. Só que Gervásio Filho fica no partido com teses totalmente contrárias ao pensamento da atual direção. Entre elas, disse ser contra a expulsão de dissidentes, a exemplo de Iraê Lucena, e contra a luta para tomar o mandato dos deputados que deixaram a legenda, a exemplo de Trócolli Júnior.
“O PMDB tem coisas mais importantes pra fazer”, disse Gervasinho.
Livrar-se de Maranhão seria uma delas, deputado?
“Não agiria de forma tão pequena assim”, respondeu. Sem convencer, claro.
Paraibaagora com Luís Tôrres
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