Desde a Antiguidade até o final da Segunda Guerra Mundial, os deficientes eram considerados pessoas sem valor algum para sociedade, chamadas de “Inválidas”.

Com eufemismo para negar ou suavizar a deficiência, na década 80 criaram então as pessoas ditas “deficientes”, que é preconceituoso. Por sua vez nunca deixaram de utilizar termos pejorativos como: “Ceguinho”, “Mudinho”, “Inválido”, “Mongolóide”, ”Anormal”, “Aleijado”, “Retardado”, ”Mutilado”, ”Débil Mental”, ”Perneta” ou “Maneta”.

Mesmo com o rigor temático criados pelos os autores responsáveis pelos termos que se referem à deficiência como: “Física”, “Visual”, “Auditiva”, “Síndrome de Down” e “Mental”, ainda são pouco utilizados pelos professores acadêmicos, profissionais e até mesmo as próprias pessoas com deficiência, seus familiares e amigos que preferem na maioria das vezes utilizar-se de “estigmas” para tentar amenizar o problema.

Entre 1986 e 1996, iniciou-se o uso do termo “Portador de Deficiência” (e suas flexões no feminino e no plural).

Pessoas com deficiência desde então vêm ponderando que elas não portam deficiência; que a deficiência que elas têm não é como um objeto que às vezes portamos ou não portamos.

Alguns profissionais, não-familiarizados com o campo da reabilitação, acreditam que as deficiências físicas são divididas em “Motoras”, “Visuais”, “Auditivas” e “Mentais”. Para eles, deficientes físicos são todas as pessoas que têm deficiência de qualquer tipo.

Outros profissionais asseguram que esse termo só deve ser usado para pessoas com dificuldades motoras como “Paralisia Cerebral”, “Tetraplegia” e outras ligadas a questões que envolvem a mobilidade.  Pessoas com deficiência auditiva ou visual possuem uma deficiência sensorial, não física. No entanto, apesar de terem este conhecimento atualmente, continuam envolvidos em idéias errôneas. Na dúvida, consulte os próprios deficientes ou as entidades representativas da área para informar-se sobre a terminologia mais correta.

Segundo o Pedagogo John Queiroz, do Instituto de Cegos de Campina Grande, acredita-se que estes estigmas têm diminuído no passar dos anos, mais infelizmente encontramos profissionais que nos tratam ainda com indiferença. Acrescentou que as pessoas que têm baixa escolaridade nos tratam com estigmas por não terem o conhecimento, e não por preconceito. ”- É melhor ser chamado de “ceguinho” por uma pessoa que não é conhecedora das termologias, do que ser tratado por “John” se não tem a devida consideração”, falou o pedagogo.

Por tanto reflitam sobre os conceitos e, finalmente, formem uma opinião própria, isenta de quaisquer preconceitos e principalmente viável para o momento indo de encontro à realidade na qual existimos.

Dekson Queiroz, Desterronline.com

Advertisement

0 Seu comentário é sempre bem vindo!:

Postar um comentário

Deixe-nos seu comentário sobre a matéria. Entretanto, trate com respeito os demais leitores.

Evite comentários e termos grosseiros, agressivos ou que possam ser interpretados como tais.

Obs: Evitem se indetificar como Usuários anônimos.

Total de visualizações

Click/ Ouvir

Click/ Ouvir
Imagem Exclusiva!
 
Top