Um em cada seis casos de Acidente Vascular Cerebral (AVC) ocorre em função da fibrilação atrial (arritmia cardíaca), que aumenta em cinco vezes as chances da pessoa sofrer um AVC. Em pacientes acima de 60 anos, diz o neurologista Alexandre Pieri, 1/3 das causas estão relacionadas à fibrilação atrial.

O eletrofisiologista Dalmo Moreira informa que a fibrilação acomete quase 1% da população brasileira, algo em torno de 1,5 milhão de pessoas.
Ainda segundo Moreira, o risco cresce com a idade. Um em cada dez indivíduos acima de 80 anos tem fibrilação atrial e 25% da população mundial terá o problema, após os 90 anos.

Medicamentos
A boa notícia é que existem alternativas terapêuticas anticoagulantes que podem evitar a fibrilação atrial e, consequentemente, também auxiliar na redução dos casos de AVCs isquêmicos.

Divulgação/ Assessoria Edelman
Quadro explicativo mostra como a
fibrilação atrial pode causar um AVC
Um dos coagulantes conhecido do mercado é a Varfarina, que, entretanto, tem como pontos negativos a necessidade constante de observação médica, a realização de exames de sangue para a observação
da coagulação do sangue e ainda o conflito do medicamento com determinados tipos de alimentos ricos em vitamina K, encontrada facilmente nos alimentos verdes.


Mais eficaz
O Pradaxa®, um novo medicamento da Boehringer Ingelheim, lançado no mês de agosto, é uma nova alternativa terapêutica no combate ao AVC causado por fibrilação atrial.

Segundo a cardiologista Luciana Giagrande, foram 14 anos de estudos com a molécula Pradaxa, medicamento que foi testado em mais de 18 mil pessoas, de 151 centros em 54 países, incluindo o Brasil.

Ela explica que o medicamento já vinha sendo comercializado há dois anos, só que receitado para o combate da trombose venosa profunda. Em maio deste ano, a Anvisa autorizou a comercialização do remédio para o tratamento preventivo do AVC. O único efeito colateral até agora verificado são desconfortos intestinais.

Conforme explica a cardiologista, estudos comprovaram que a
eficácia do Pradaxa® é 35% maior do que se comparado ao outro já mencionado. O medicamento ainda reduz em 75% o risco de AVC, quando comparado a pessoas que nunca fizeram qualquer tipo de tratamento preventivo.

Preço
A assessoria de imprensa do laboratório informou que o Pradaxa® deve chegar às farmácias com preço mínimo de R$ 165 e máximo de R$ 254/mês, dependendo do desconto que o estabelecimento vai oferecer aos clientes.

O que leva ao AVC?
Fator de risco não-modificável: A idade. A cada década, após os 55 anos de idade, o risco de ter um AVC dobra. Estima-se que em 2050, só no Brasil, serão mais de 16 milhões de pessoas com mais de 80 anos. Dados do Hospital Albert Einsten indicam que após os 80 anos os casos de AVC são bem mais comuns em mulheres.

Fatores de risco modificáveis: Pressão alta, diabetes, colesterol alto, obesidade, etilismo, tabagismo (quem fuma tem 600% a mais de chance de ter um AVC) e sedentarismo.


O  DIARIO.COM

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