Colocadas lado a lado, o pecado e o espinho, o prazer e a carne, podem não apresentar para muitos uma relação seqüencial e funcional entre si. No entanto quem interage com a dúvida será extremamente beneficiado, em diversos aspectos com o manejo de ambos os sentimentos e opiniões.
Na fase inicial do sexo temos influências que é ainda questionada, como também prorrogada pela maioria das pessoas, especialmente por quem se deixam levar por aqueles que não têm limite em suas atitudes ansiosas, atendendo apenas aos seus desejos extravagantes ou fantasias eróticas, dificultando o desenvolvimento de raciocino lógico na decisão do que é certo ou errado no relacionamento conivente.
Por outro lado, existem propostas de estabelecer a correlação presente entre o uso da carne e do espinho, transformando o cotidiano das pessoas incapazes de sobressair das situações inconvenientes, que logo depois das sensações prazerosas, irão deixá-las angustiadas por terem praticados atos que não queriam até o momento, que passaram a sentir o espinho que se tornou mais forte do que a razão.
Estima-se que a partir de sensações por parte de um “não rola”, mas quando se tem uma reação do outro é que chegam ao ato consumado. Daí passa a praticar o pecado ligado ao prazer tornando instrumento do extinto animal, levando-a perdição e exploração do ser.
Pressupõe-se que estando próximo ou distante do corpo com maior ou menor sensação de excitação possessiva, despertando habilidade de conquista levando a manipulação desenvolvida pela atração. Desse modo, o espinho pode ser considerado o precursor do desejo oportuno. Pois bem, isso quer dizer que: ambas as excitações gerenciam a escolha, portanto inicialmente centrada, abrindo-se ao mundo, homem e a mulher observa e recolhe do ambiente em que vive oportunidade para a base de formação de um conjunto de ações, independente de qual seja o sexo.
Levando em conta apenas a prática sedutora que é fundamental para sua realização carnal, enquanto animal, e para o seu consumo, enquanto corpo. Para tal será preciso que aconteça a troca de desejos mediadores, os quais servirão a ambos como extensão do pecado obscuro, estruturando-se, organizando-se mais rápida, praticamente.
No seu entendimento e conceituação do mundo das relações existentes neste jogo que o envolve. Nesse sentido, fica claro que somos fracos, deixamos nos influenciar pelos nossos extintos, temos a tendência de querer cada vez mais o prazer do pecado, satisfazendo as nossas vontades, sem nos preocupar com as conseqüências que vem depois de quatro paredes. Só queremos saber da realização de trocas de excitações deste corpo objeto, que está pronto para qualquer outra atividade imoral, à qual serve aos propósitos selvagens, desencadeando atitudes inconvenientes as quais serão transferidas para o uso a partir da funcionalidade desejada.
Sem a possibilidade de controlar seus impulsos, sua independência perde a oportunidade de vivenciar sem construir seu conceito de escolha, não controla a freqüência, muito menos o intervalo de tempo tão necessário no êxito da ação. Entre outros fatores, a razão também perde a oportunidade de constituir sua capacidade do que é bom, ou ruim. São lamentáveis, aqueles que tiveram azar logo no primeiro relacionamento, onde não existe só um culpado, mas dois. Por fim em muitos casos restam à mágoa juntamente com desapontamento.
É provável que na maioria dos casos, um mês depois, quando já calmos, vontade renovada, por sua vez de relações cortadas, pedem desculpas, retomam a amizade, acabam por ficar voltando a praticar novamente, como dois predadores a procura da presa fácil, sem saber quem é a caça ou caçador, passando à flora os desejos com todos os outros sentimentos anormais. Já diante do casamento o sexo passa a ser um ato licito e de grande importância para a propagação e permanecia da descendência, constituindo um relacionamento provido de amor.
Sei que se costuma dizer: "Amor com sexo é normal, e sexo sem amor é animal", acreditar que a sexualidade deve está sempre aliado ao amor, tornou-se um conceito “careta” para a maioria. E agora o que fazer? Se o pecado está com prazer, e a carne estar com o espinho?
Por Dekson Queiroz – Desterronline.com
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