Os Feirantes que trabalham na Feira de Frutas e Verduras de Monteiro falaram sobre as dificuldades que estão enfrentando devido à exigência da Prefeitura Municipal de que os mesmos mandem confeccionar novas barracas com estruturas de ferro que custam entre setecentos reais e dois mil e trezentos reais.

Os comerciantes disseram que a margem de lucro e pequena e não permite que os mesmos possam fazer gastos extras. Eles afirmaram que quando sobram produtos, não tem como devolver ou guardar para a semana seguinte e terminam tendo prejuízos, ficando sem condições de cumprir os seus compromissos com os fornecedores

O senhor Gilberto Pereira, conhecido por Baiano, que trabalha na feira livre, há quatro anos, disse que caso a Prefeita não ajude os feirantes a custear as despesas com a confecção das barracas, ele deixara de trabalhar, pois não terá condições de providenciar as mudanças exigidas pela administração municipal.

Baiano disse ainda que não sabe do que vai viver, já que este e seu ramo, de onde ele tira o sustento de sua Família.

O comerciante criticou o fato da Prefeita Edna Henrique esta determinando a redução dos dias de permanência dos feirantes na feira livre.

Atualmente eles podem instalar todos os dias e prevalecendo a orientação da chefe do executivo municipal, as barracas só poderão ficar de quinta feira a sábado.

Se colocando as barracas todos os dias, às vezes temos prejuízos, imaginem apenas tres dias por semana, desabafou Baiano.

Outra pessoa a reclamar das exigências da Prefeita, foi a feirante conhecida por Lêda, que há mais de vinte anos trabalha na feira de Frutas e Verduras.

Lêda disse que nenhum Prefeito ate hoje havia promovido essas mudanças que a atual prefeita pretende implementar.

"Sempre trabalhamos de forma tranqüila, ninguém nunca mexeu com a gente, nem exigindo mudanças nas barracas, nem diminuindo os dias de nossa permanência na feira, disse Leda, que ainda cogita a possibilidade de deixar de trabalhar, caso a Prefeita insista nessas exigências." Disse a feirante.
Lêda falou que muitos feirantes não sabe como vão viver, já que estão na profissão há muito tempo e que recomeçar agora com outra atividade seria muito difícil.

A grande maioria dos comerciantes não pode bancar as despesas com a confecção de novas barracas e esperam que a Prefeita possa ajudar,

Há verbas para muitas coisas e por que não há dinheiro para ajudar as pessoas que querem produzir e garantir o pão de cada dia de seus filhos e dependentes, afirmou um dos feirantes entrevistado pela Radio Cidade

Revista do Cariri

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