Nas últimas semanas, foram noticiadas invasões nos sites do IBGE, da Presidência da República, da Receita Federal e de ministérios. Os chamados “crackers”, programadores que elaboram e modificam software e hardware de computadores sem autorização ou conhecimento do usuário, que utiliza ou que desenvolve inicialmente os programas modificados, são os invasores dos sistemas de informação na internet.

Na Paraíba, a Companhia de Processamento de Dados da Paraíba (Codata) orienta sobre as principais medidas a serem tomadas por governos e empresas que utilizam a rede mundial de computadores e que não desejam ser vítimas de crackers. “São necessários monitoramento constante e muita atenção”, alerta o presidente da Codata, George Henriques.

Existem vários tipos de ataques aos sistemas de informação dos usuários da internet e, consequentemente, várias formas de se detectar estas ações maliciosas. Ataques de Negação de Serviços, conhecidos como Distributed Denial of Service (DDoS), por exemplo, são bem característicos de invasão de crackers. “Esse tipo de ação, por si só, não vaza dado algum do local atingido, apenas causa sobrecarga nos servidores; derrubando-os, consequentemente”, explicou George Henriques. Ele afirma que para proteger o Portal do Governo e demais sites da Administração Estadual, hospedados no servidor da Codata, a companhia realiza monitoramento 24 horas da rede e atualização periódica de programas antivírus.

Ainda de acordo com o presidente da Codata, todo sistema online corre o risco de ser invadido por um cracker. “Podemos e devemos trabalhar em ações defensivas simultâneas às possíveis invasões, fechando todas as portas de acesso, até que a tentativa de ataque seja finalizada. Desligar o servidor é a última, e mais extremada, atitude que podemos tomar contra uma invasão”, afirmou.

Coibir e punir os responsáveis por este tipo de ação é um trabalho árduo, que exige tempo e muita investigação por parte das autoridades. Isso porque os crackers não utilizam seus próprios computadores para invadir sites e portais de governos e empresas. Antes, eles invadem computadores de usuários comuns do mundo inteiro, para através deles, fazer o “serviço sujo”, impedindo a exposição de suas verdadeiras identidades. Para não deixar seu computador à mercê de pessoas mal intencionadas, seguem algumas boas dicas: não clicar em links suspeitos ou baixar arquivos de origem não confiável; gerenciar bem o uso de suas senhas, trocando-as periodicamente; e manter seus anti-vírus atualizados.

Em relação aos últimos casos, o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) informou que os ataques não afetaram os servidores (computadores) que suportam os serviços.

MaisPB com Secom PB  

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