Parlamentares são criticados por não prestarem atenção aos discursos quando estão em plenário
Uma conduta individual exemplar é o que se espera dos políticos, representantes eleitos de sua sociedade. Essa prerrogativa não diz respeito somente a ser honesto, trabalhar pelo povo e cuidar bem do erário público. A boa educação também faz parte do conjunto de condutas que deve ditar o comportamento dos políticos, sejam eles vereadores, prefeitos, governadores, deputados ou presidente. Mas os bons modos nem sempre são identificados em alguns representantes do povo e isso é possível perceber, por exemplo, nas casas legislativas.
Na Câmara Municipal de Campina Grande (CMCG), assim como em outros parlamentos, atitudes que denotam, digamos, um mau comportamento por parte dos parlamentares, são fáceis de serem identificadas. Não é raro presenciar cenas deselegantes de vereadores com os próprios colegas da Casa. Um vereador estar fazendo uso da tribuna, discursando sobre assuntos relevantes, não quer dizer, necessariamente, que ele estará tendo a atenção por parte dos demais parlamentares.
Conversas paralelas, ligações de celulares, idas e vindas do plenário enquanto um vereador está proferindo suas palavras são cenas comuns e que acabam irritando quem está preocupado em levantar as discussões sobre temas importantes para a sociedade. Nas últimas sessões ordinárias da CMCG, o excesso na desatenção ao uso da tribuna chegou a ser criticada por alguns vereadores que, ao estarem discursando, praticamente tiveram que falar alto e pedir, nominalmente, a atenção dos colegas.
Segundo o vereador Fernando Carvalho (PMDB), estas atitudes mal educadas incomodam quem está buscando interagir e promover um debate produtivo sobre as demandas da cidade. "Quem usa a tribuna cotidianamente, no pequeno, no grande expediente, nas explicações pessoais, para expor e explicar os seus requerimentos, se sente constrangido quando companheiros não participam do debate", salientou.
Para o vereador, "a educação doméstica é o mínimo que se espera de cada cidadão. Na atividade parlamentar você não temnecessidade de se sobressair sobre ninguém, mas precisa da interação no debate, até para que aquilo que você pensa que é bom possa ainda ser aprimorado e aquilo que por ventura tenha alguma deficiência possa ser corrigido. Então, alguns companheiros precisam entender isso".
Fernando destaca, ainda, que a falta de atenção ao que um vereador fala na tribuna acaba gerando, além de constrangimento, problemas. "Se houvesse a participação mais direta dos parlamentares dentro do próprio parlamento, muitas matérias não seriam aprovadas e outras seriam aprovadas. Parlamentares não apresentariam matérias que outros companheiros já apresentaram, enfim, se conheceria bem o dia a dia do poder legislativo", ressaltou.
O vereador Antonio Pereira (PSB) frisa que este mau comportamento poderia ser evitado com simples medidas. "Necessitamos de oportunidade para conversar alguns assuntos, que não necessariamente têm obrigação de serem trabalhados no plenário. Seria interessante que houvesse espaço para que, antes das sessões, acontecessem os diálogos, o bate-papo sobre o que está acontecendo na política, a interação entre os vereadores, o atendimento a alguém que nos procura no plenário. Se isso estivesse acontecendo, consequentemente, todo mundo estaria mais atencioso quando o colega estivesse falando na tribuna", disse.
Ele considera que "não estamos administrando o plenário com competência. Aqui somos abordados a todo instante por várias pessoas com vários interesses. Daí, ao invés de estarmos atentos ao que o colega fala na tribuna, estamos atendendo estas pessoas. Isso tira a atenção. Por isso, o espaço antes é fundamental, para que não desviar nossa atenção no momento em que o colega fala na tribuna", ponderou. Pereira lembra que é preciso estar concentrado para trabalhar com a melhor qualidade.
Uma conduta individual exemplar é o que se espera dos políticos, representantes eleitos de sua sociedade. Essa prerrogativa não diz respeito somente a ser honesto, trabalhar pelo povo e cuidar bem do erário público. A boa educação também faz parte do conjunto de condutas que deve ditar o comportamento dos políticos, sejam eles vereadores, prefeitos, governadores, deputados ou presidente. Mas os bons modos nem sempre são identificados em alguns representantes do povo e isso é possível perceber, por exemplo, nas casas legislativas.
Na Câmara Municipal de Campina Grande (CMCG), assim como em outros parlamentos, atitudes que denotam, digamos, um mau comportamento por parte dos parlamentares, são fáceis de serem identificadas. Não é raro presenciar cenas deselegantes de vereadores com os próprios colegas da Casa. Um vereador estar fazendo uso da tribuna, discursando sobre assuntos relevantes, não quer dizer, necessariamente, que ele estará tendo a atenção por parte dos demais parlamentares.
Conversas paralelas, ligações de celulares, idas e vindas do plenário enquanto um vereador está proferindo suas palavras são cenas comuns e que acabam irritando quem está preocupado em levantar as discussões sobre temas importantes para a sociedade. Nas últimas sessões ordinárias da CMCG, o excesso na desatenção ao uso da tribuna chegou a ser criticada por alguns vereadores que, ao estarem discursando, praticamente tiveram que falar alto e pedir, nominalmente, a atenção dos colegas.
Segundo o vereador Fernando Carvalho (PMDB), estas atitudes mal educadas incomodam quem está buscando interagir e promover um debate produtivo sobre as demandas da cidade. "Quem usa a tribuna cotidianamente, no pequeno, no grande expediente, nas explicações pessoais, para expor e explicar os seus requerimentos, se sente constrangido quando companheiros não participam do debate", salientou.
Para o vereador, "a educação doméstica é o mínimo que se espera de cada cidadão. Na atividade parlamentar você não temnecessidade de se sobressair sobre ninguém, mas precisa da interação no debate, até para que aquilo que você pensa que é bom possa ainda ser aprimorado e aquilo que por ventura tenha alguma deficiência possa ser corrigido. Então, alguns companheiros precisam entender isso".
Fernando destaca, ainda, que a falta de atenção ao que um vereador fala na tribuna acaba gerando, além de constrangimento, problemas. "Se houvesse a participação mais direta dos parlamentares dentro do próprio parlamento, muitas matérias não seriam aprovadas e outras seriam aprovadas. Parlamentares não apresentariam matérias que outros companheiros já apresentaram, enfim, se conheceria bem o dia a dia do poder legislativo", ressaltou.
O vereador Antonio Pereira (PSB) frisa que este mau comportamento poderia ser evitado com simples medidas. "Necessitamos de oportunidade para conversar alguns assuntos, que não necessariamente têm obrigação de serem trabalhados no plenário. Seria interessante que houvesse espaço para que, antes das sessões, acontecessem os diálogos, o bate-papo sobre o que está acontecendo na política, a interação entre os vereadores, o atendimento a alguém que nos procura no plenário. Se isso estivesse acontecendo, consequentemente, todo mundo estaria mais atencioso quando o colega estivesse falando na tribuna", disse.
Ele considera que "não estamos administrando o plenário com competência. Aqui somos abordados a todo instante por várias pessoas com vários interesses. Daí, ao invés de estarmos atentos ao que o colega fala na tribuna, estamos atendendo estas pessoas. Isso tira a atenção. Por isso, o espaço antes é fundamental, para que não desviar nossa atenção no momento em que o colega fala na tribuna", ponderou. Pereira lembra que é preciso estar concentrado para trabalhar com a melhor qualidade.
Pbagora
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