A elevação do nível de escolaridade não significa necessariamente emprego no mesmo nível e boas condições de trabalho.Quantos graduados em Engenharia ou Arquitetura estão trabalhando como desenhista? Quantos formados em Medicina são assalariados em hospitais e serviços médicos,tendo uma jornada de trabalho excessiva? E os formados em Direito que não conseguem passar no exame de Ordem dos advogados do Brasil(OAB),muitos por ter uma formação deficiente,e se empregam nos mais diversos ramos de atividades,em geral muito abaixo daquilo que estão,em tese,habitados a desenvolver? Ou seja,a formação universitária,cada dia mais precária,não garante empregos àqueles que possuem diploma universitário,seja pela precária qualificação, seja porque não existe emprego para todos.

Encontram-se situações exemplares nos dois pólos da qualificação:

· em muitas empresas de limpeza exige-se formação no Ensino Médio para atividade de varrição de rua,o que demonstra que não há relação entre o que se faz e a escolarização solicitada,pois não é necessário ter nível médio para isso,mesmo que existam pessoas com até mais escolaridade que por necessidade o fazem.

· Jjovens doutores( que concluíram ou estão fazendo o doutorado) são despedidos ou não são contratados por universidades particulares porque recebem salários maiores e as instituições não querem pagar mais.Nesse caso,não importa a melhoria da qualidade do ensino,e sim a lucratividade que as empresas educacionais podem obter.

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