O Atores & Bastidores do R7 conversou com o capitão da PM baiana
Raimundo Marins. De acordo com o policial, o caseiro chegou para
trabalhar chácara de Omolú, na praia de Buraquinho, em Lauro de Freitas,
cidade da Grande Salvador, por volta das 7h, quando se deparou com o
corpo do patrão. Logo, acionou a PM.
Os policiais encontraram perfurações provocadas por arma branca no
corpo do artista. A casa estava com sinais de que houve luta corporal
entre ele e o assassino.
A 23ª Delegacia Territoral de Lauro de Freitas vai investigar o crime.
Ainda não há pistas do criminoso. A perícia da Polícia Civil esteve no
local para recolher provas.
Augusto Omolú foi um dos fundadores da Escola de Dança da Fundação
Cultural do Estado da Bahia (Funceb). Ele ainda era diretor assistente
do Balé do Teatro Castro Alves.
O coreógrafo era reconhecido mundialmente como grande estudioso das danças africanas.
Ele começou a estudar dança no Balé Folclórico do Sesc baiano, em 1976.
Três anos depois, entrou para a Escola de Dança do Teatro Castro Alves,
onde se formou em dança clássica.
Em 1993, começou a colaborar com o renomado Ista (International School of Theatre Anthropology), dirigido por Eugenio Barba.
A partir de 2001, passou a integrar o Odin Teatret, também de Barba.
Atuou nas montagens internacionais Ode ao Progresso, As Grandes Cidades
ao Abrigo da Lua, Sonhos de Andersen, Ur-Hamlet e Oro de Otelo.
Desde 2002, dava seminários mundo afora sobre danças afro-brasileiras.
Recentemente, ministrou um workshop na SP Escola de Teatro, em São
Paulo.
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