Após assumirem seus mandatos no último dia 1º de janeiro, o que ser ouve
é a gritaria dos novos prefeitos brasileiros queixando-se de
quebradeiras nas prefeituras por parte dos seu antecessor. O caso não é
peculiar apenas à Paraíba.
No Estado de Sergipe, o prefeito de Santo Amaro está despachando na praça da cidade. De acordo com Luiz Herman (PSL). o seu adversário político, antes de deixar o poder, depredou totalmente à sede do poder municipal e os prédios das secretárias.
Confira abaixo entrevista que o gestor concedeu a revista Veja
Por que o senhor está trabalhando na praça?
Porque o antigo prefeito depenou a prefeitura. Todos os telefones estão cortados há meses, os computadores e o ar-condicionado sumiram, as salas estão cheias de entulho e há um monte de documentos jogados no chão. Ele fez de propósito e enrolou até o último dia para nos deixar entrar no prédio.
Não havia outro lugar para o senhor despachar?
Os imóveis da prefeitura estão com aluguéis atrasados, não temos nem as chaves. Na praça, ao menos, tem a sombra das árvores. Eu trouxe uma mesinha, uma cadeira, os documentos e fico aqui, das 7 da manhã às 5 da tarde. De noite, meus secretários levam os papéis para casa. Como no Nordeste não chove, a gente não tem de se preocupar com isso. Só o vento é que atrapalha um pouco.
Tivemos de pedir ao padre da paróquia da praça para chamar o senhor. A comunicação aí está difícil?
O orelhão da praça também não funciona. Uso o meu celular. Virou o telefone oficial da prefeitura.
O que vai fazer para resolver a situação?
Preparamos um relatório para levar ao Ministério Público Federal e eu decretei estado de emergência. Agora, uma moradora ofereceu a casa dela para trabalharmos. Vou me mudar para lá na semana que vem.
MaisPB com Veja
No Estado de Sergipe, o prefeito de Santo Amaro está despachando na praça da cidade. De acordo com Luiz Herman (PSL). o seu adversário político, antes de deixar o poder, depredou totalmente à sede do poder municipal e os prédios das secretárias.
Confira abaixo entrevista que o gestor concedeu a revista Veja
Por que o senhor está trabalhando na praça?
Porque o antigo prefeito depenou a prefeitura. Todos os telefones estão cortados há meses, os computadores e o ar-condicionado sumiram, as salas estão cheias de entulho e há um monte de documentos jogados no chão. Ele fez de propósito e enrolou até o último dia para nos deixar entrar no prédio.
Não havia outro lugar para o senhor despachar?
Os imóveis da prefeitura estão com aluguéis atrasados, não temos nem as chaves. Na praça, ao menos, tem a sombra das árvores. Eu trouxe uma mesinha, uma cadeira, os documentos e fico aqui, das 7 da manhã às 5 da tarde. De noite, meus secretários levam os papéis para casa. Como no Nordeste não chove, a gente não tem de se preocupar com isso. Só o vento é que atrapalha um pouco.
Tivemos de pedir ao padre da paróquia da praça para chamar o senhor. A comunicação aí está difícil?
O orelhão da praça também não funciona. Uso o meu celular. Virou o telefone oficial da prefeitura.
O que vai fazer para resolver a situação?
Preparamos um relatório para levar ao Ministério Público Federal e eu decretei estado de emergência. Agora, uma moradora ofereceu a casa dela para trabalharmos. Vou me mudar para lá na semana que vem.
MaisPB com Veja
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