As primas paraibanas Bruna Silva Batista, de 17 anos, e Vanuza Silva Limeira, de 25 anos, mortas em um acidente causado por um caminhão de lixo em São Paulo na madrugada do domingo (20), foram veladas na noite desta segunda-feira (21), no Mercado Público no Centro do município de Desterro, cidade natal de ambas, localizada no Sertão paraibano. Os corpos de Bruna Batista e Vanuza Limeira chegaram às 9h (horário local) em Recife, Pernambuco, e apenas às 19h20 em Tataíra, distrito de Desterro.
Populares, familiares e amigos acompanharam o velório e o sepultamento das jovens, que aconteceu durante a manhã desta terça-feira (22), marcado por muita comoção e tristeza.
O velório foi aberto à visitação, e seguido por pessoas inclusive de cidades vizinhas, como Cacimbas e Teixeira. Centenas de pessoas acompanharam ao cortejo. O enterro aconteceu no Cemitério do povoado, às 10h, em Tataíra.
No momento do acidente que matou Bruna e Vanuza, também estavam no carro outras três pessoas. Djalma Pedro Gonçalves, namorado de Vanuza que dirigia o carro, Aurilene Diniz Barbosa, de 23 anos, e Joseano Roldão. Os três ficaram feridos e foram internados em hospitais de São Paulo. A mãe de Aurilene Barbosa, Maria Salomé Diniz Barbosa, afirmou ao G1 que a filha, que mora em São Paulo há quatro anos, mantinha uma relação de amizade muito próxima com Bruna e Vanuza, desde quando as três moravam na mesma rua de Tataíra. Segundo ela, todos os ocupantes do carro eram paraibanos.
“Tanto Bruna quanto Vanuza moravam na minha rua, eu vi as duas crescerem. Minha filha era muito amiga delas, tanto que todas as vezes que Bruna ou Vanuza estavam em São Paulo elas marcavam de sair juntas. Aqui na cidade está todo mundo muito triste com o que aconteceu”, lamentou. Ainda de acordo com Salomé, sua filha segue internada no Hospital das Clínicas e segundo ela o quadro de sua filha é considerado estável.
Uma irmã de Aurilene, que mora no Rio de Janeiro viajou nesta segunda-feira (21) até São Paulo para acompanhar sua recuperação. “Eu estou viajando para São Paulo neste final de semana para ficar perto da minha filha”, comentou. Dos cinco paraibanos envolvidos no acidente, apenas Bruna e Vanuza estavam de férias.
O enterro das duas paraibanas mobilizou a cidade de quase 8 mil habitantes, conforme Censo de 2010 do IBGE. A Prefeitura de Desterro colaborou no translado dos corpos, que serão enterrados no distrito de Itapaira, onde moravam Bruna e Vanuza - a cerca de 7 km do Centro de Desterro.
O acidente
O carro em que estavam Bruna, Vanuza e outras três pessoas seguia para um bar no bairro de Pinheiros, em São Paulo, quando aconteceu o acidente na rodovia Raposo Tavares, na Zona Oeste da capital paulista, por volta das 2h50 (horário de Brasília) do domingo (20). O acidente foi provocado por um caminhão de lixo na contramão, que vinha do Rio de Janeiro e seguiria para Santa Catarina.
O motorista do caminhão de lixo, José Carlos Rodrigues, de 47 anos, tinha saído do Rio de Janeiro e iria entregar o veículo em Santa Catarina. Segundo a polícia, ele contou que pretendia pegar a Rodovia Régis Bittencourt, mas se confundiu com as placas e entrou na contramão na Raposo, provocando o acidente. O impacto foi tão forte que um dos eixos do caminhão quebrou.
O motorista foi indiciado por homicídio culposo. Embora não tenha feito o exame do bafômetro, a polícia informou que ele não apresentava sinais de embriaguez. Ele foi liberado e vai responder em liberdade.
Populares, familiares e amigos acompanharam o velório e o sepultamento das jovens, que aconteceu durante a manhã desta terça-feira (22), marcado por muita comoção e tristeza.
O velório foi aberto à visitação, e seguido por pessoas inclusive de cidades vizinhas, como Cacimbas e Teixeira. Centenas de pessoas acompanharam ao cortejo. O enterro aconteceu no Cemitério do povoado, às 10h, em Tataíra.
No momento do acidente que matou Bruna e Vanuza, também estavam no carro outras três pessoas. Djalma Pedro Gonçalves, namorado de Vanuza que dirigia o carro, Aurilene Diniz Barbosa, de 23 anos, e Joseano Roldão. Os três ficaram feridos e foram internados em hospitais de São Paulo. A mãe de Aurilene Barbosa, Maria Salomé Diniz Barbosa, afirmou ao G1 que a filha, que mora em São Paulo há quatro anos, mantinha uma relação de amizade muito próxima com Bruna e Vanuza, desde quando as três moravam na mesma rua de Tataíra. Segundo ela, todos os ocupantes do carro eram paraibanos.
“Tanto Bruna quanto Vanuza moravam na minha rua, eu vi as duas crescerem. Minha filha era muito amiga delas, tanto que todas as vezes que Bruna ou Vanuza estavam em São Paulo elas marcavam de sair juntas. Aqui na cidade está todo mundo muito triste com o que aconteceu”, lamentou. Ainda de acordo com Salomé, sua filha segue internada no Hospital das Clínicas e segundo ela o quadro de sua filha é considerado estável.
Uma irmã de Aurilene, que mora no Rio de Janeiro viajou nesta segunda-feira (21) até São Paulo para acompanhar sua recuperação. “Eu estou viajando para São Paulo neste final de semana para ficar perto da minha filha”, comentou. Dos cinco paraibanos envolvidos no acidente, apenas Bruna e Vanuza estavam de férias.
O enterro das duas paraibanas mobilizou a cidade de quase 8 mil habitantes, conforme Censo de 2010 do IBGE. A Prefeitura de Desterro colaborou no translado dos corpos, que serão enterrados no distrito de Itapaira, onde moravam Bruna e Vanuza - a cerca de 7 km do Centro de Desterro.
O acidente
O carro em que estavam Bruna, Vanuza e outras três pessoas seguia para um bar no bairro de Pinheiros, em São Paulo, quando aconteceu o acidente na rodovia Raposo Tavares, na Zona Oeste da capital paulista, por volta das 2h50 (horário de Brasília) do domingo (20). O acidente foi provocado por um caminhão de lixo na contramão, que vinha do Rio de Janeiro e seguiria para Santa Catarina.
O motorista do caminhão de lixo, José Carlos Rodrigues, de 47 anos, tinha saído do Rio de Janeiro e iria entregar o veículo em Santa Catarina. Segundo a polícia, ele contou que pretendia pegar a Rodovia Régis Bittencourt, mas se confundiu com as placas e entrou na contramão na Raposo, provocando o acidente. O impacto foi tão forte que um dos eixos do caminhão quebrou.
O motorista foi indiciado por homicídio culposo. Embora não tenha feito o exame do bafômetro, a polícia informou que ele não apresentava sinais de embriaguez. Ele foi liberado e vai responder em liberdade.
Desterronline
com G1 Paraíba
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