Caos no Corinthians antes de rebaixamento e consequente reerguimento podem inspirar o Palmeiras em 2013
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Presidentes de Corinthians e Palmeiras, Mario Gobbi e Arnaldo Tirone têm com relacionamento
AE
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O Palmeiras tem no Corinthians
um exemplo para tentar transformar a dolorosa passagem pela Série B em
2013 em algo que renda bons frutos para o clube num futuro próximo. Há
cinco anos, em situação parecida à vivida hoje pelo Palmeiras
, o Corinthians conseguiu se livrar de disputas políticas, mudou seu
estatuto, instaurou eleições diretas com voto dos sócios e acabou com a
reeleição para presidente. Atitude simples que revigorou o clube do
Parque São Jorge e que pode transformar o Palmeiras.
Um dia após rebaixamento, presidente do Palmeiras vai à praia "tirar o estresse"
"É o mais democrático. Nada mais justo que quem frequente
o clube e os sócios do clube eleja seu mandatário", disse o presidente
Mário Gobbi, que foi diretor de futebol até dezembro de 2010 e ajudou a
transformar a política do clube depois de 14 anos de domínio de Alberto
Dualib. Gobbi foi eleito presidente no Corinthians em fevereiro de 2012
quando mais de 3 mil sócios votaram na eleição para definir o sucessor
de Andrés Sanchez. Procurado pelo iG
, Gobbi preferiu não comentar a situação do Palmeiras.
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| Torcedor com tatuagem do Palmeiras leva as mãos a cabeça e o terço à boca após empate contra o Flamengo. Foto: Futura Press |
O cenário ainda é incerto, mas pelas declarações de setores da
situação e da oposição há um sentimento de que as eleições sejam
pacíficas. O Palmeiras, porém, ainda não se livrou da influência de
Mustafá Contursi, apoiador de Tirone nas últimas eleições, e que ainda
tem aliados no clube.
O Corinthians expulsou Dualib, uma espécie do Mustafá
alvinegro, e mesmo que Andrés Sanchez, seu sucessor, tenha sido um
aliado do ex-presidente, a “ditadura” (1993 a 2007) instaurada por
Dualib foi interrompida sem perspectivas de que possa haver um novo
modelo de governo perpétuo no curto e médio prazo.
“Acabamos com a possibilidade de um presidente se
perpetuar no poder, o que sempre foi nossa bandeira para tirar o Dualib e
conseguir ser eleito. O Corinthians nunca mais terá um dono”, disse
Andrés Sanchez quando deixou o Corinthians para trabalhar na CBF.
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