Com "medo" da tabela, Palmeiras decide entrar em campo de mãos dadas

O elenco do Palmeiras vem se unindo em busca do objetivo de permanecer na Série A
Foto: Cristiano Andújar/Agência Lance

Antes da estreia de Gilson Kleina no Palmeiras, os jogadores entraram em campo de mãos dadas. Mas a decisão não foi um pedido do substituto de Luiz Felipe Scolari. Barcos disse que a novidade partiu do próprio elenco, que optou também por deixar de lado as análises da tabela na briga contra o rebaixamento.

Em sua entrevista coletiva nesta segunda-feira, na Academia de Futebol, o centroavante afirmou que olhar a classificação do Brasileiro faz mal aos atletas. Ao ser questionado se o time tem medo de olhá-la, fez "uh!" como uma forma de mostrar a tensão. A ideia é se aproveitar do fato de que a equipe ainda depende só de si para evitar a disputa da Série B.

"Cada vez que olhamos para a tabela, fomos uma posição para baixo. Assim que deixamos de olhar e começamos a fazer o que temos que fazer, melhoramos", apontou o camisa 9. "Se ganharmos os jogos, subiremos. Então deixamos de olhar a tabela e começamos a ganhar", continuou.

Atualmente, o Palmeiras ocupa a antepenúltima colocação, está a cinco pontos do Coritiba, primeiro clube fora da zona de rebaixamento. E faltam 12 jogos para a equipe se garantir na primeira divisão. Está claro para o elenco que a situação só mudará com provas de união. 

"Foi uma decisão nossa. Temos que estar mais juntos. Sempre estivemos juntos, mas agora estamos mais do que nunca. É uma forma de mostrar que acreditamos que podemos sair dessa situação. Por isso, começamos assim e vamos estar mais unidos do que nunca", discursou Barcos.

Até secar os adversários é algo vetado. "Temos que ganhar e depois pegar nosso resultado. Dependemos de nós e isso é o mais importante. Somando pontos, vamos sair dessa zona. O grupo está forte e o importante é que a nossa mentalidade é de ganhar", enalteceu.

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