Resultado de exame de corpo de delito foi entregue à Delegacia da Mulher. Segundo laudo, advogada tem hematomas no pescoço e corte na boca.
O exame de corpo de delito feito pela Unidade de Medicina Legal (UML) de Campina Grande aponta marcas de violência física no corpo da advogada de 31 anos que denunciou o jogador Marcelinho Paraíba de tentar estuprá-la. De acordo com a delegada da Mulher Herta de França Pereira, designada pela Secretaria Estadual de Segurança Pública para investigar o caso, o laudo informa existirem marcas de agressões na cabeça, hematomas no pescoço e corte na cavidade interna da boca da vítima, o que indicaria algum atrito superficial. Ainda segundo ela, a análise mostra que não houve conjunção carnal.
A delegada disse que vai ouvir mais testemunhas e fazer outras diligências. "Os autos de flagrante chegaram ontem à delegacia. Estou analisando e, dentro de 30 dias, que é o prazo de conclusão do inquérito, espero definir as diretrizes para chegar a uma conclusão", declarou Herta Pereira
Na manhã da quarta-feira (30), Marcelinho Paraíba foi preso em flagrante em seu sítio em Campina Grande e levado para a Central de Polícia Civil, depois de ser denunciado pela advogada e por um irmão de 'criação' dela, o delegado Rodrigo Pinheiro. Eles argumentam que Marcelinho teria beijado a mulher à força e puxado os cabelos dela durante uma festa na granja.
A vítima atendeu à ligação do G1, mas disse que não queria comentar o assunto. Ela se restringiu apenas a dizer que está muito constrangida com tudo o que aconteceu e que só falaria em juízo.
Já o advogado de Marcelinho Paraíba, Afonso Vilar, disse que o laudo é apenas uma prova material que não comprova nenhuma culpa do jogador. “Agressões foram comprovadas, mas vamos discutir em juízo se elas foram provocadas por Marcelo ou de qualquer outra forma”, afirmou.
Em entrevista coletiva na sede do Sport Clube do Recife na quinta-feira (1º), o jogador tratou o assunto como 'página virada', reafirmou sua inocência em relação à acusação de tentativa de estupro e alegou que só soube do que se tratava quando chegou à delegacia. Ele garantiu que conhecia a vítima apenas de vista. "Não tinha nenhum relacionamento com essa mulher, já tinha visto ela junto com ele [o irmão, o delegado Rodrigo Pinheiro], mas não tínhamos relacionamento nenhum", disse.
Do Tribuna do LitoralPB
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