Investigadores estudaram fenómenos como o «El Niño» e o «La Niña» e concluíram que os conflitos internos são mais intensos nos países afectados.
Fenómenos climáticos como o «El Niño» e «La Niña» têm influência sobre conflitos nas regiões afetadas. A conclusão vem num estudo publicado na edição desta quarta-feira da revista «Nature».
De acordo com o estudo, cujos traços principais são adiantados pela AFP, os países tropicais, que sofrem com tempestades causadas pelo fenômeno «El Niño», são duas vezes mais suscetíveis a terem conflitos internos do que países afetados pelo «La Niña», mais húmida e menos quente.
Outro exemplo apontado é a fome, que dobrou na Somália por causa de uma guerra civil e castiga o Corno da África. As variações intensificam a seca e as tensões de sociedades já fragilizadas, de acordo com os autores do estudo.
«O estudo mostra inegavelmente que, mesmo no nosso mundo moderno, as variações climáticas têm impacto sobre a propensão das pessoas à violência», explica Mark Cane, investigador do clima do Observatório da Terra Lamont-Doherty da Universidade de Columbia, em Nova Iorque.
Os autores do estudo estudaram os dois fenômenos climáticos, entre 1950 e 2004, cruzando-os com informações sobre conflitos internos ocorridos no mesmo período. Durante o período em que o «La Niña» estava activo, a probabilidade de um conflito acontecer era de três por cento, enquanto que durante o «El Niño» a percentagem duplicava. Quando os países não eram afectados por nenhum dos dois fenómenos, o risco de conflito interno era de apenas dois por cento.
De acordo com o estudo, cujos traços principais são adiantados pela AFP, os países tropicais, que sofrem com tempestades causadas pelo fenômeno «El Niño», são duas vezes mais suscetíveis a terem conflitos internos do que países afetados pelo «La Niña», mais húmida e menos quente.
Outro exemplo apontado é a fome, que dobrou na Somália por causa de uma guerra civil e castiga o Corno da África. As variações intensificam a seca e as tensões de sociedades já fragilizadas, de acordo com os autores do estudo.
«O estudo mostra inegavelmente que, mesmo no nosso mundo moderno, as variações climáticas têm impacto sobre a propensão das pessoas à violência», explica Mark Cane, investigador do clima do Observatório da Terra Lamont-Doherty da Universidade de Columbia, em Nova Iorque.
Os autores do estudo estudaram os dois fenômenos climáticos, entre 1950 e 2004, cruzando-os com informações sobre conflitos internos ocorridos no mesmo período. Durante o período em que o «La Niña» estava activo, a probabilidade de um conflito acontecer era de três por cento, enquanto que durante o «El Niño» a percentagem duplicava. Quando os países não eram afectados por nenhum dos dois fenómenos, o risco de conflito interno era de apenas dois por cento.
Os investigadores acreditam que o «El Niño» pode ter tido influenciado 21 por cento dos casos de guerras civis pelo mundo. O número chega aos 30 por cento nos países especialmente afetados pelo fenómeno climático.
TVi 24
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