Educadores da rede municipal e estadual de ensino das diferentes cidades da Paraíba aderiram a o movimento da paralização nacional em defesa de melhores condições de trabalho, respeito à categoria, aprovação do piso salarial justo para a classe, distribuição dos royalties do petróleo para todos os estados brasileiros, além da aplicação dos 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação.

Em Cacimbas interior da Paraíba na manhã desta terça feira dia (23/04), os professores realizaram um ato público na Praça Aloízio Terto em frente a Igreja São José, onde na ocasião expuseram cartazes, contra cheques e discursaram com o apoio do Sindicato dos Servidores Municipais o (SINSERC).

A manifestação ganhou destaques nas redes sociais e foi considerada positiva a pesar do pequeno numero de participantes, os parlamentares da bancada de oposição formada por: Antônio de Pádua (presidente), Pedro Martins, Raimundo Cassiano, José Arruda Cruz apoiam o movimento, já o vereador Cícero Bernardo Cesar que também faz parte desse mesmo grupo, defende uma greve no município por tempo indeterminado caso os gestores não levem a sério as reivindicações dos educadores.

Em sessão realizada no último domingo dia (21/04), Casa Legislativa Maria do Socorro Melo desta cidade, o presidente disse que tanto o prefeito Geraldo Terto da Silva (LÉO), bem como alguns vereadores da situação prega um discurso vago com boas intenções, querendo passar para povo uma imagem de bonzinhos, e que os vereadores de oposição estão contra, na prática a história é bem diferente se percebe a falta de vontade com a categoria, já que foi aprovado o salário inicial no valor de 1.452,00 (um mil quatrocentos e cinquenta e dois reais) e, no entanto vem encontrando resistência.

“Pra mim os secretários são importantes dentro do município e o Prefeito tem presa em aumentar o salário destes, mas eu pergunto e por que ele não tem pressa em enviar um projeto para nós aprovarmos o aumento dos professores, dos motoristas que considero uma das classes que mais trabalham cadê a insalubridade dos garis e os reajustes de outras categorias?” indagou o presidente.
“Greve programada. Paralisação inédita na História político-administrativa de Cacimbas, em 23 de Abril de 2013. Parabéns aos profissionais do magistério municipal que tiveram coragem de ir ás ruas, pedirem melhores salários, uma melhor valorização profissional. Os que não compareceram, nós entendemos a ausência por temer represálias administrativas. Na Câmara os nossos pedidos, nossas reivindicações por uma tabela salarial adequada não têm sido levados a sério pela a Administração Municipal. E pelo formato político que se encontra a Câmara de Cacimbas hoje, parece que estamos sozinhos nessa luta de fazer oposição. A LUTA CONTINUA!” (Pronunciamento do Senhor Vereador Cícero B. Cesar).

A classe de professores está confiante e determinada a lutar por seus direitos sem prejudicar a aprendizagem dos alunos, para isso terão que cumprir com responsabilidade o mínimo de 200 dias letivos previstos em lei, mas para não haja prejuízos eles pedem a sensibilização por parte dos administradores para que tratem a educação como uma das prioridades desse país, por ser esta o principal instrumento de formação de seres pensantes e de transformação social.

Confiram mais fotos da realização do ato público em Cacimbas PB:



Olavo Silva

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