Em vídeo postado no site de seu instituto na tarde desta terça-feira, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva agradece o apoio dos brasileiros, fala de economia e diz que "vai tirar de letra" o câncer de laringe, diagnosticado no sábado. No vídeo, Lula diz que quer "agradecer pelo carinho, a solidariedade" dos brasileiros e fala que seu câncer é o típico problema que "acontece com todo mundo e a gente acha que só acontece com os outros".

Na sequência, ele afirma: "Estou preparado para enfrentar mais uma batalha e vamos conseguir tirar de letra. Basta que a gente siga as recomendações médicas, que faça o que precisa ser feito. Não foi a primeira nem a última batalha que vamos enfrentar. Com a solidariedade de vocês vai ser muito mais tranquilo, muito mais fácil".

Depois, ele fala sobre política: "Precisamos continuar acreditando no Brasil, botando fé neste País, é inexorável a caminhada do País para se transformar em uma grande economia". Nesta sequência, ele pede que os brasileiros continuem apoiando a presidenta Dilma Rousseff.

Antes de se despedir, diz que não é hora de ficar abatido. "Não existe espaço para pessimismo. Não existe espaço para ficar lamentando que o dia não foi bom. Se o dia não foi bom hoje, a gente faz ele ficar melhor amanhã, com muita garra", diz o ex-presidente. "Sem perseverança, sem muita persistência, sem muita garra, a gente não consegue nada. Nenhum ser humano pode se deixar por uma dor, um câncer. Temos que lutar. Afinal de contas, é por isso que viemos para Terra, para melhorar a vida de todo mundo".

Por fim, Lula se mostra ansioso para voltar à vida pública: "Estou doido para falar com os companheiros e companheiras, mas ainda não estou podendo. Então até a primeira assembleia, o primeiro comício, o primeiro ato público".

Tratamento médico

Lula deixou por volta das 15h30 desta terça-feira o hospital Sírio-Libanês, onde foi submetido à primeira sessão de quimioterapia para tratamento de um câncer na laringe. Segundo os médicos, Lula não apresentou até agora sintomas dos efeitos colaterais do tratamento e só reclamou de fome.

“Em termos de náusea ele não teve absolutamente nenhuma. Tanto que a grande preocupação dele, ao longo de toda a manhã, era saber a que horas ele poderia almoçar. Essa foi a grande questão que tivemos de discutir durante toda a manhã. Talvez ele se sinta um pouco cansado no decorrer dos próximos dias, mas nada diferente do que a gente pode sentir em um resfriado forte”, disse o oncologista Artur Katz.

VEJA O VÍDEO:


Blog Mari Fuxico  com Ricardo Galhardo/iG)

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