Os detentos da Penitenciária de Segurança Máxima Flósculo da Nóbrega, conhecida como o Presídio do Roger, em João Pessoa, continuam sem previsão para receber visitas. De acordo com o gerente executivo do Sistema Penitenciário do Estado, coronel José Cláudio do Nascimento, a liberação da entrada de visitantes depende do comportamento dos presos. "Ainda é tudo muito recente e precisamos observá-los", informou.
O presídio foi cenário de uma rebelião na quinta-feira (27) que resultou em duas mortes. Em meio à troca de tiros e queima de colchões, 14 detentos ficaram feridos e três agentes penitenciários se machucaram. No dia anterior, um preso foi esquartejado. Segundo a Secretaria Estadual de Administração Penitenciária, omotivo foi uma rixa entre presos de facções rivais.
No fim de semana, equipes de engenheiros visitaram o presídio para avaliar os estragos causados na infraestrutura. De acordo com o governo estadual, toda a parte elétrica já foi restaurada e 380 colchões foram repostos. Como medida preventiva, sete detentos foram transferidos para uma unidade prisional de segurança máxima.
Cinco dias após o confronto, a Polícia Civil e o governo estadual ainda não repassaram informações sobre a autoria dos assassinatos ocorridos dentro do presídio. A Secretaria de Administração Peniteciária informou que deu início às investigações. Além da sindicância administrativa, foi instaurado um inquérito policial pela Delegacia de Homicídios.
"Estamos investigando as circunstâncias do ocorrido. Os presos que originaram o tumulto serão penalizados”, disse o secretário Harrison Targino.
G1 PB

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